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RIO GRANDE DO SUL | Mobilizar pela base para derrotar Sartori

Conforme deliberado no último conselho geral do Cpers, sexta-feira pós três dias de greve nacional convocada pela CNTE com baixa adesão nacional e no estado, os trabalhadores em educação estaduais do RS terão encontro marcado em assembleia no Gigantinho em Porto Alegre.

quinta-feira 17 de março de 2016 | 02:30

Desde o anúncio da assembleia a Direção Central do Cpers, a mesma que ano passado conseguiu com um golpe em assembleia no dia 11/09 desmobilizar todo o enorme levante dos professores e funcionários de escolas do RS que estavam com aproximadamente 90% das escolas em greve e que desta forma poderiam concretamente avançar para derrotar o governo Sartori. Agora essa mesma Direção clama aos quatro ventos a necessidade de uma grande greve.

No mesmo dia 18, próxima sexta-feira, está também marcado um ato em defesa de Lula e do governo Dilma. A burocracia sindical cutista, que majoritariamente é composta por todas as correntes do PT e minoritária pelo PCdoB, irá tentar impor que após a assembleia a categoria se dirija em ato até o Piratini. Claramente a direção tentará usar a categoria como massa de manobra e unificar os dois atos para dar um caráter de grande ato em defesa de lula e o governo Dilma.

Sabemos que só uma grande greve de fato poderá fazer recuar e derrotar os ajustes do governo Sartori contra os servidores estaduais, porém não é desta forma como está fazendo a direção central do Cpers que conseguiremos a vitória.

A direção central do Cpers como a maioria dos núcleos regionais atuam longe da base. Esse formato é tradicional no seio das burocracias sindicais. Chamados ao vento sem impulsionar a democracia em cada local de trabalho. "Aqui em Caxias dificilmente vemos a direção central e a direção do núcleo passar nas escolas. A forma de mobilização é somente via redes sociais, faltando muita informação para a categoria. Não ouvem e não priorizam o debate com a base, apenas impõe seus chamados e suas pautas. Mesmo sabendo da pouca mobilização da categoria os núcleos dirigidos pela esquerda não priorizam o debate com a base e nessa atual conjuntura da mesma forma que a direção central estão chamando fortemente a greve sem uma democracia e mobilização pela base."

Nessa outra outra matéria, nós do MRT colocamos nossa posição.

Novamente defendemos a necessidade da democracia de base em cada local de trabalho em unidade com os secundaristas que já provaram em SP que é possível derrotar os governos que atacam a educação pública.

Caso isso não se efetive a categoria corre sérios riscos de ser derrotada mais uma vez pelo governo Sartori que vem zombando dos trabalhadores em educação desde a campanha eleitoral.

Por isso reafirmamos que somente com uma ampla democracia pela base em cada local de trabalho em unidade com os secundarista conseguiremos derrotar as manobras da burocracia sindical e avançar numa forte mobilização para derrotar o ajuste fiscal do governo Sartori e garantir o piso salarial aos educadores no RS.




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