Mobilização do 3 de Julho em Campina Grande reune diversas organizações contra o governo Bolsonaro.
sábado 3 de julho de 2021 | Edição do dia
Imagem: Redação Esquerda Diário
Nesse 3 de Julho de 2021, seguindo a agenda nacional por todo o Brasil, distintas organizações se mobilizaram e realizaram ato contra os ataques do governo Bolsonaro em momentos de uma crise econômica, social e política que se aprofunda com uma crise sanitária com mais de 520 mil mortes.
A manifestação teve início às 8h30min e se concentrou em dois pólos da cidade: o primeiro, no Parque do Povo, com concentração de carros para a carreata, e o segundo, na praça da Bandeira, centro da cidade de Campina Grande. Ao partir desses dois locais distintos, a mobilização percorreu as principais avenidas do centro da cidade, se juntando no Açude velho.
Diante da pandemia de Covid-19, foram seguidos os requisitos de segurança sanitária, com a distribuição de máscaras, álcool em gel e organização de filas para manutenção do distanciamento social mínimo de 2 metros de forma autoorganizada.
Os manifestantes denunciaram os novos episódios de escândalos de corrupção em que o governo Bolsonaro está envolvido, como o superfaturamento de vacinas e o envolvimento do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP - Paraná). Além disso, criticaram as políticas privatistas do governo e a Reforma Administrativa.
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Durante todo o ato as diversas falas realizadas abordaram o repúdio ao governo Bolsonaro, e aos ataques que o governo tem realizado contra a classe trabalhadora.
A partir do Esquerda Diário participamos do ato levando nossa consigna de Greve geral para derrubar Bolsonaro, Mourão, os ataques e impor uma nova Constituinte.
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Diante de um quadro em que cada vez fica mais nítido as funções do STF, Senado e do próprio Governo Bolsonaro, não podemos alimentar esperanças na institucionalidade como a CPI ou o ‘megaimpeachtment’ articulado por setores de extrema direita, direta e ‘esquerda’ que alimentam setores do regime golpista.
Frente a esta situação, e a partir do Esquerda Diário participamos do ato defendendo que é preciso que as centrais sindicais convoquem a uma greve geral, construída a partir de assembleias de base, para que a classe trabalhadora entre na cena. Nessa perspectiva defendemos uma nova constituinte, livre, soberana e imposta pela luta, para acabar com o conjunto do regime golpista e seus ataques contra os trabalhadores e o povo pobre.
