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PRIVILÉGIOS SEM FIM | Ministra de Direitos Humanos de Temer compara seu salário de R$ 33,7 mil a trabalho escravo

quinta-feira 2 de novembro de 2017 | Edição do dia

Luisinda Valois (PSDB), ministra de direitos humanos do governo Temer, escreveu um documento de 207 páginas dirigido ao governo para apresentar sua "reivindicação trabalhista". Ela quer nada menos do que poder acumular o salário de ministra com o de desembargadora aposentada, e assim passar a receber R$ 61,4 mil reais.

Ela hoje não pode receber a quantia devido ao teto constitucional para servidores, que faz com que ela receba "apenas" R$ 33,7 mil reais. Em seu bizarro documento, ela compara a sua situação à escravidão: "sem sombra de dúvidas, [essa situação] se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”. Veja trecho do documento:

Como ministra, ela não recebe apenas seu salário, mas possui uma série de privilégios e regalias, tais como carro com motorista, jatinhos da FAB, cartão corporativo e imóvel funcional.

É absolutamente revoltante que enquanto esse governo destrói direitos trabalhistas, contribui em seus conchavos com a bancada ruralista e os capitalistas para de fato ampliar o trabalho escravo no Brasil, a ministra que ocupa a pasta de direitos humanos diga que sua situação de parasita privilegiada em meio a esse governo se compara ao "trabalho escravo".

Veja também: Ministra que comparou seu trabalho à escravidão afirma: “tenho que me vestir com dignidade”

Em nota, ministra de Temer que reclamou de “trabalho escravo” desiste de salário de R$ 60 mil




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