Na esteira do afastamento de Wilson Witzel por 180 dias pelo Superior Tribunal de Justiça, a Polícia Federal realiza nesta sexta, 28, operações de busca em apreensão no Piauí e em mais cinco estados, além do Distrito Federal. A justificativa da Procuradoria Geral da República é de que há indícios da contratação de funcionários fantasmas pelo governo do Rio nestes estados e DF.
sexta-feira 28 de agosto de 2020 | Edição do dia
De acordo com a denuncia da PGR, em 2019 o advogado Valter Alencar, que atualmente é pré-candidato do PSC à prefeitura de Teresina, foi contratado junto com diversos parentes e pessoas relacionadas pelo governo do Rio de Janeiro, embora continuassem realizando atividades no Piauí. A Polícia Federal realiza a busca em dois endereços ligados ao advogado.
Um total de cerca de 380 policiais federais realizam nesta sexta, 28, operações contra o governador afastado Wilson Witzel, em Alagoas, Espírito Santo, Sergipe, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal, além do Rio de Janeiro e Piauí. São seis mandados de prisão preventiva, dez mandados de prisão temporária, e 82 mandados de busca e apreensão, incluindo ações de cooperação internacional Uruguai.
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Sobre as ações do judiciário contra Wilson Witzel deixamos a análise de Carolina Cacau, pré candidata a vereadora do MRT no Rio de Janeiro, em filiação democrática pelo PSOL, sobre a situação:
Witzel eleito na onda bolsonarista, apoiado pelo Gen. Heleno e Flavio Bolsonaro, é mais um dos políticos cariocas associados c/ a corrupção e o submundo do crime. Porém, essa mesma justiça q é rápida contra Witzel, não é contra os esquema de corrupção e crime da família Bolsonaro
— Carolina Cacau (@carolina__cacau) August 28, 2020
e
Que todo juiz seja eleito com mandatos revogáveis. Os empresários que sangram o dinheiro público carioca junto com os políticos que são seus agentes seguem impunes pra seguir os esquemas com o próximo polítoco corrupto. Confisco dos bens de todos os corruptos e corruptores.
— Carolina Cacau (@carolina__cacau) August 28, 2020