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ESTADO DE EMERGÊNCIA NO CHILE | Militares disparam e matam um jovem em Curicó no Chile

A zona não se encontrava com o decreto de Estado de Emergência. Ainda assim, a presença militar reprimiu as e os manifestantes, custando a vida de um jovem e dois feridos Curicó.

quarta-feira 23 de outubro de 2019 | Edição do dia

José Uribe Antipani, de 25 anos recebeu o impacto de uma arma de fogo no tórax, ingressando no recinto às 22:45 horas e falecendo às 23:00 horas em suas dependências.

Isto no contexto das manifestações contra o decreto do Estado de Emergência que se estendeu a diversas comunas e províncias, enquanto em Curicó não foi decretada esta medida.

"Chegam três milicos pelo lado direito e atrás de um caminhão entraram atirando", "quando o jovem calou, os milicos se foram, mas seguiram atirando", exclamaram os jovens que se encontravam protestando com panelas junto a José Uribe na rua.

Ademais, dois jovens se encontram feridos. Ferido por arma de fogo na coxa esquerda, Nicolás Francisco Espinoza Rojas, de 23 anos que permanece fora de risco de vida, e Ricardo Andrés Solis Opazo, de 26 anos, ferido por arma de fogo no braço esquerdo, que se encontra fora de risco de vida.

“Não pode haver milicos na rua, aqui não tem toque de recolher para sair atirando para matar gente", expressou uma jovem que presenciou o feito.

O prefeito de Curicó, Javier Muñoz, expressou que: “em Curicó não há formalmente militares, então quando alguns pedem que necessitamos de militares, vejam o que sucede, não chegaram os militares e já se fala de que haveria um morto por suas mãos, pelo tanto que conhecemos a história, sabemos o que ocorre quando os militares chegam a uma cidade”.




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