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Repressão | Militantes do MTST são presos de forma injusta e arbitrária pela PM em Montes Claros (MG)

Três coordenadores do MTST foram detidos de forma arbitrária pela PM em Montes Claros (MG), com a justificativa de terem cometido esbulio possessório. Os militantes já foram soltos, mas mesmo assim é preciso repudiar essa ação violenta e injusta por parte da polícia, a serviço dos latifundiários e famílias ricas. Também é preciso lutar por uma reforma urbana radical e expropriação dos imóveis vazios para abrigar as famílias que sofrem com o frio e a fome.

quinta-feira 19 de maio de 2022 | Edição do dia

Imagem: Reprodução/Instagram

Três coordenadores do MTST foram detidos de forma arbitrária pela PM em Montes Claros (MG), com a justificativa de terem cometido esbulio possessório. Os militantes já foram soltos, mas mesmo assim é preciso repudiar essa ação violenta e injusta por parte da polícia, a serviço dos latifundiários e famílias ricas.

Veja também: Frio em SP assola moradores de rua, enquanto especulação imobiliária lucra milhões. É urgente uma reforma urbana radical!

O caso é desdobramento da ocupação realizada neste final de semana, que contou com extrema violência por parte dos ditos proprietários, que com capangas ameaçaram a vida dos ocupantes da área, que tem dívida milionária de IPTU e pertence a uma poderosa família da região.

Nós do Esquerda Diário repudiamos essa prisão arbitrária e toda ação contra os militantes do MTST. Esse ataque é mais uma expressão do Brasil de Bolsonaro, inimigo da esquerda e dos movimentos sociais, e que quer ver milhões de brasileiros na fome, sem lugar para morar, na miséria e no desemprego, para garantir os lucros dos capitalistas e dos especuladores imobiliários.

É necessária uma reforma urbana radical que construa moradias habitáveis em lugares seguros, sem perigos de deslizamento, e com saneamento básico para aqueles que se encontram sem teto ou em déficit habitacional, como é o caso de milhares de periferias no Brasil inteiro, sendo também necessário expropriar os imóveis vazios, como mansões e apartamentos, que poderiam abrigar milhares de famílias, que hoje sofrem nas ruas com o frio, a fome e outras mazelas.

Essas demandas só podem ser conquistadas através da luta nos locais de trabalho, de estudo e nas ruas, auto-organizando a classe trabalhadora como sujeito hegemônico das demandas dos setores oprimidos e povo pobre, como é o caso dos sem-teto e os sem-terra, numa perspectiva de ruptura com o capitalismo e construção de um estado operário.




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