O quarto grande ato contra o aumento em São Paulo voltou a reunir milhares neste dia 19/1, paralisando várias das principais avenidas da cidade.
quarta-feira 20 de janeiro de 2016 | 01:00
Após se concentrar durante quase duas horas no emblemático cruzamento das avenidas Rebouças e Faria Lima, o ato se dividiu em dois percursos, um rumo à Prefeitura Municipal, no centro, e o outro em direção ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, no Morumbi.
A marcha que seguiu pela Avenida Nove de Julho até o centro reuniu a maior parte dos blocos da esquerda, jovens e trabalhadores. Em vários pontos, a manifestação foi recebida com acenos de apoio, papel picado e pisca-pisca de lâmpadas nos edifícios da região da Paulista, Bela Vista e Centro. Ampliando algo que já tinha aparecido nos primeiros atos, as demonstrações de apoio parecem sinalizar uma ampliação da simpatia popular, a despeito do discurso da mídia oficial que tentou remarcar o discurso contra os "mascarados" para deslegitimar os protestos.
Veja aqui vídeo exclusivo dos diversos blocos, pouco depois da saída do ato:
A marcha em direção ao palácio dos bandeirantes teve maioria de secundaristas, e organizações como o MPL e a Juventude às Ruas. A mesma polícia que chegou a ameaçar de impedir o ato em direção ao Morumbi, depois dedicou uma enorme parte do seu contingente para acompanhar essa parte do ato, numa clara tentativa de intimidar os manifestantes que dirigiram seu repúdio contra a sede do governo Alckmin.
A Juventude Às Ruas e o Esquerda Diário acompanharam os dois blocos por dentro, durante todo o percurso. Veja o depoimento das companheiras Flavia Toledo e Odete Cristina, diretoras do CAELL e do CAPPF, Centros Acadêmicos de Letras e de Pedagogia da USP:
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