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A Segunda Marcha Anual das Mulheres ocorreu no último sábado, 20 de janeiro, em diversas cidades norte americanas com mais de um milhão de participantes expressando forte descontentamento contra os ataques da administração Trump.

segunda-feira 22 de janeiro de 2018 | Edição do dia

Artigo publicado no dia 21 de janeiro no portal Left Voice

Manifestantes em todo os Estado Unidos participaram da Segunda Marcha Anual das Mulheres com alguns eventos acontecendo internacionalmente. Milhares de mulheres marcharam com distintas motivações, muitas respondendo à administração Trump. Quando questionadas sobre suas razões para protestar, as mulheres incluíram os ataques à saúde das mulheres, aos direitos dos imigrantes, o desmantelamento do Obamacare, a prevalência de estupros e agressões sexuais (tornados mais evidente pelo aumento da Campanha #metoo) e outras questões.

Cambridge (Brian Snyder / Reuters)

A CNN reportou 500 mil manifestantes só em Los Angeles, The New York Times informou que o escritório do prefeito de Nova Iorque chegou a falar em 120 mil manifestantes. Em Chicago os organizadores alegaram que havia mais pessoas este ano do que a contagem do ano passado, 225 mil pessoas. Isso aponta para um número superior a um milhão de participantes em todo o país.

Central Park (Stephanie Keith / Getty Images)

Enquanto uma variedade de razões foram relatadas pelos manifestantes, a organização nacional está tentando desesperadamente ligar a indignação contra Trump em suporte ao Partido Democrata. Nomeando esse ano a Marcha das Mulheres “Poder aos votos”, os organizadores colocaram peso em uma enorme iniciativa de registro de eleitores. A co-organizadora da Marcha Linda Sarsour disse à CNN que os organizadores querem mandar “uma forte mensagem que as mulheres irão liderar vitórias eleitorais em 2018”. Esta é uma tentativa cínica de assegurar que a ira popular se restrinja à esfera eleitoral dos dois partidos e deve ser combatida por um movimento de massas.

"Texas Handmaids", Austin (Eric Gay / AP)

Chicago (NBC Chicago)

Traduzido por Pamela Penha




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