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DESCASO COM EDUCAÇÃO | Milhares de professores ficam sem salário em SP

quinta-feira 1º de março de 2018 | Edição do dia

Em meio a diversas denúncias feitas por professores contra o governador Geraldo Alckmin e o secretário de educação de São Paulo, José Renato Nalini, que até agora estão dando um enorme calote em quase 25 mil professores contratados, que estão sem receber suas férias de 2014 e 2015, além de fecharem quase 2 mil salas de aula em todo estado, demitindo esses mesmos contratados e colocando os efetivos e estáveis em subempregos, hoje tivemos mais um dia de caos na educação pública paulista.

Milhares de professores acordaram e tiveram uma grande surpresa ao verem seus pagamentos provisionados para o próximo quinto dia útil.

A surpresa não foi o aumento de 7% que o governador saiu em todas as redes anunciando para sua campanha para presidente do país, aumento que até agora não tem previsão de data para vir, se vier.

Esses professores encontraram seus holerites com valores zerados, ou seja, como se não tivessem nada a receber do estado pelo mês de fevereiro trabalhado.

Logo cedo, ao perceber o problema, a secretaria de educação lançou um comunicado assumindo o problema e dizendo normalizariam o pagamento, mas sem data e até o final desta tarde não houve nenhuma alteração.

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    O problema aconteceu na folha de pagamento de professores que pegar aula em caráter de substituição de outros professores, licenciados por diversos motivos.

    Não houve até agora nenhuma explicação plausível para o erro, a não ser o próprio projeto de caos para a educação e o imenso burocratismo da pasta, que divide os professores em uma série se letras, colocando uma regra e direitos diferentes pra casa uma delas visando a total divisão da categoria.

    O sindicato, Apeoesp, se pronunciou através da presidente Bebel Noronha, dizendo que já teria entrado em contato com o responsável, que prometeu o pagamento.

    Prática recorrente do sindicato, esperar e aguardar a boa vontade do governo e da secretaria de educação.

    A professora Marcella Campos, diretora de oposição e militante do Movimento Nossa Classe Educação comentou:

    “Motivos e demandas é o que não falta para a nossa categoria querer esmagar o governo. O nível e a quantidade de ataques contra nós é brutal, então não esperamos do governo nada além disso... problemas, problemas e mais problemas. Por isso, nas reuniões que teremos nos próximos dias com os representantes travaremos uma batalha no sindicato para que sua posição não seja ficar esperando o pior acontecer de fato, ou seja, chegar dia 7 e realmente não ter pagamento na conta, e desde já organizar uma verdadeira luta, por mais essa demanda e por todas as outras. Não pode ser que todos os dias acordemos com ataques e descasos do governo. Essa bagunça e intencional para que se passe a privatização das escolas, que querem nos vender como sinônimo de eficiência e não de lucros homéricos dos empresários e salário de fome e precarização para os trabalhares e alunos. Precisamos de um plano de luta já para os professores!”




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