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METROVIÁRIOS DE SP | Metroviários impõe recuo nas punições e seguem com os coletes em luta por seus direitos

Os metroviários de São Paulo deram um passo importante em sua luta e impuseram ao metrô uma autorização judicial para o uso dos coletes vermelhos contra a Reforma da Previdência e proibindo as punições do metrô contra os trabalhadores. Também foi votada na Assembleia de hoje o repúdio a participação do prefeito Bruno Covas, que reprimiu professores grevistas, no ato do 1° de maio que foi convidado pelas centrais sindicais.

segunda-feira 29 de abril de 2019 | Edição do dia

Os metroviários de São Paulo deram um passo importante em sua luta e impuseram ao metrô uma autorização judicial para o uso dos coletes vermelhos contra a Reforma da Previdência e proibindo as punições do metrô contra os trabalhadores. Os metroviários seguem mobilizados com um novo indicativo de greve para o dia 07 de maio caso o metrô não aceite negociar e continuem com a tentativa de descarregar os ataques sob os trabalhadores.

Os metroviários estão se mobilizando contra a retirada de direitos que João Dória, com a manutenção do plano de saúde e também exigindo o reajuste salarial. Os metroviários vieram fazendo uma ampla campanha com o uso dos coletes vermelhos para se impor contra aplicação da reforma trabalhista e contra a reforma da previdência de Bolsonaro que quer fazer com que trabalhemos até morrer, favorecendo os bancos e grandes empresários, que devem mais de R$ 450 bilhões para a previdência. Eles, junto com os patrões, querem que os trabalhadores paguem o custo da crise que eles criaram, enquanto mantém os lucros e privilégios da casta empresarial e política.

Foi decidido também em assembléia as seguintes pautas: montar um bloco de metroviários com colete no primeiro de maio, ao mesmo tempo que irão sair com uma denúncia contra a participação do prefeito de São Paulo Bruno Covas no ato do dia dos trabalhadores, o que seria um total absurdo o mesmo prefeito que reprimiu brutalmente os os professores municipais durante a greve desde ano.; a realização de um café coletivo com usuários na quinta e na sexta; e também foi rejeitada a proposta do metrô de mediação do plano de saúde.

Ao longo desta última semana os metroviários de São Paulo vieram recebendo apoio e solidariedades da população, dos trabalhadores e dos estudantes, contra os ataques e as punições que o metrô e Dória estão querendo descarregar nos trabalhadores que fizeram parte da campanha dos coletes vermelhos.
Essa aliança com a população é fundamental para não permitir que os ataques sejam aplicados. E os trabalhadores seguiram na luta para garantir os seus direitos, e que os patrões e capitalistas que lucram em cima da exploração dos trabalhadores comecem a pagar pela mesma crise que eles criaram.




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