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GREVE NACIONAL | Metroviários de SP votam adesão à greve nacional dia 5/12 contra a Reforma da Previdência

Em assembleia realizada nessa terça-feira, 28, os metroviários de SP votaram greve para o próximo dia 5/12 contra a Reforma da Previdência

quarta-feira 29 de novembro de 2017 | Edição do dia

Frente ao chamado das centrais sindicais de greve geral para o dia 5/12 contra a Reforma da Previdência os metroviários de SP em assembleia aprovaram com apenas 5 votos contrários a greve para dia 5/12 com nova assembléia para organizar a mobilização na próxima segunda-feira, dia 4.

Veja a fala de Marília Rocha, diretora do Sindicato dos Metroviários, em defesa da greve:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2019002525021621&id=1565130177075527

No dia de ontem, o Metrô já se antecipou no assédio moral contra os metroviários encaminhando uma mensagem à todos onde ameaçava os trabalhadores caso estes aderissem à greve geral contra a reforma, em mais uma atitude antisindical e contra o direito de greve (mesmo antes desta ser deliberada).

A nova proposta da Reforma da Previdência apresentada esta semana pelo governo Temer traz regras mais rígidas para o funcionalismo público comparado com os trabalhadores da iniciativa privada: o tempo de contribuição mínimo dos servidores foi mantido em 25 anos, enquanto a dos empregados do setor privado ficou em 15 anos, o mesmo prazo exigido hoje, porém todos terão de acumular 40 anos de contribuições previdenciárias para receber a aposentadoria integral. O novo texto mantém, ainda, a idade mínima de aposentadoria em 65 anos para os homens, e 62 anos para as mulheres (hoje aposentam com 60 e 55 anos homens e mulheres respectivamente). 

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Além da Reforma Trabalhista já em vigor (que legaliza o trabalho intermitente, coloca em cheque o 13°, direito à férias, escalas de trabalho extenuantes, entre outros ataques), Temer quer agora que os trabalhadores trabalhem até morrer, e querem fazer com que os trabalhadores paguem por uma crise que não criaram para seguir garantindo os lucros dos grandes empresários e políticos corruptos.

Os metroviários de SP já mostraram este ano que tem disposição para barrar as reformas do golpista Temer quando paralisaram suas atividades dias 15/3 e 28/4 quando receberam enorme apoio da população e conseguiram junto às centenas de milhares de trabalhadores do país adiar a aprovação das reformas.

Infelizmente por conta do papel lamentável que as centrais sindicais prestaram dia 30/6 traindo o chamado de greve geral, estas contribuíram com o governo para que a Reforma Trabalhista fosse aprovada, e por se negarem a lutar até então sabemos que não podemos contar com elas para sermos vitoriosos. Da mesma forma como agora desta vez a Força Sindical já quer no dia de hoje sentar de portas fechadas com Rodrigo Maia para seguir negociando com os golpistas pelas nossas costas. Por isso temos que tomar essa luta em nossas mãos para, por mais uma vez, barrarmos esta reforma absurda e garantir a manutenção de nossos direitos previdenciários.

Chamamos todos à assembleia dia 4/12, segunda-feira, às 18h30, na quadra do Sindicato dos Metroviários.

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