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METROVIÁRIOS | Metroferroviários da CBTU vivem no dia a dia o risco da contaminação

CBTU, empresa do governo federal, tem mais de 10% de metroviários contaminados e 23 mortos, mostra estudo feito por suas entidades sindicais

terça-feira 18 de maio de 2021 | Edição do dia

Foto: Flávio Tavares

A vida de um trabalhador da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e da Trensurb (que atua em Porto Alegre) é a de viver sob risco de contaminação e a ameaça de retirada de direitos por parte da empresa. A CBTU é a empresa operadora de trens urbanos em Belo Horizonte, Recife, Maceió, João Pessoa e Natal.
Levantamento feito pelas entidades sindicais da categoria aponta que num total de 4100 trabalhadores efetivos da empresa CBTU, 480 já foram contaminados. O que abrange mais de 10% de todos os trabalhadores de um serviço que não parou desde o início da pandemia. Considerando que esses números não contabilizam a contaminação em trabalhadores terceirizados.
Capitais como Recife e João Pessoa tem dados chocantes. No caso da capital pernambucana, de 1800 trabalhadores, 180 já se contaminaram. Em João Pessoa metade dos trabalhadores foram contaminados.

E em todas as empresas da CBTU foram tristes 23 mortes de trabalhadores no total. Em Belo Horizonte, a primeira morte de metroviário foi a do companheiro Charles Moura Mendes, de 28 anos. E que trabalhadores metroviários de BH fizeram um dia de luto em protesto com ato nas plataformas.

Já a empresa Trensurb, que atua na capital de Porto Alegre, com 1000 trabalhadores, 250 já foram contaminados, ou seja, um quarto da categoria, e contam com 4 companheiros de trabalhado que morreram.

Além do risco da morte por Covid, os trabalhadores metroviários também vivem o cotidiano de ataques das empresas a seus direitos e acordos coletivos. Por isso que trabalhadores metroviários de São Paulo, depois de conseguirem um recuo do governador João Dória com paralisação de suas atividades por vacinas, farão amanhã (19) contra demissões e ataques a direitos e condições de trabalho da categoria. E por vacinas, os metroviários de BH preparam paralisação para esta quinta (20).

Pandemia, metrô lotado, falta de funcionários e falta de vacinas são problemas que só podem ser combatidos com a unidade de trabalhadores contra o negacionismo do governo Bolsonaro e Mourão e sem depositar nenhuma confiança em governadores e representantes desse regime fruto do golpe institucional como Kalil. Todo apoio às mobilizações de metroviários!




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