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METRÔ-SP | #MetroSPnenhumaFamiliaNaRua- Pela readmissão imediata dos metroviários

Na última semana, após a greve do 14J, Doria e a direção do Metrô- SP vem realizando novas demissões, com o objetivo de seguir sua política de privatização. O portal Esquerda Diário, chama todas e todos os leitores a apoiarem os metroviários de SP nas redes sociais com a #MetroSPNenhumaFamiliaNaRua, apoiando a luta pela readmissão dos metroviários e que cesse de imediato esse processo de demissões.

terça-feira 25 de junho de 2019 | Edição do dia

O Metrô de SP, seguindo a política de privatização e cortes de direitos do governo Doria, vem aproveitando-se do momento após a greve no 14J para intimidar e implementar o terror na categoria, realizando a cada dia novas demissões.

Sem nenhuma justificativa por parte do Metro-SP, que se aproveita da decisão de Alexandre de Moraes no STF que facilita demissões imotivadas nas estatais, muitos trabalhadores com mais de 30 anos de empresa estão sendo demitidos sumariamente.Trabalhadores que fazem parte do patrimônio da categoria metroviária. Pessoas que dedicaram sua vida ao Metrô, agora estão com suas famílias nas ruas.

O portal Esquerda Diário, chama todas e todos leitores a apoiarem os metroviários de SP nas redes sociais com a #MetroSPNenhumaFamiliaNaRua, apoiando a luta pela readmissão dos metroviários e que cesse de imediato esse processo de demissões. Enquanto Bolsonaro quer acabar com a aposentadoria da população, nos fazendo trabalhar até morrer, Doria em SP segue sua saga desumana para privatizar todo serviço público e colocar os metroviários na rua.

Nessa quarta feira (26), ocorrerá uma assembleia na quadra do sindicato dos metroviários onde irá se debater um plano de luta e mobilização contra essas demissões, em defesa do direito de greve e contra as intenções privatistas do governo.

Abaixo reproduzimos a nota do movimento [Nossa Classe Metroviários->:

MOTIVOS URGENTES PARA CONSTRUIR UM PLANO DE LUTA CONTRA AS DEMISSÕES

Todas e todos na Assembleia Quarta feira 26/06 as 18:30

Nenhuma família na rua!

1- Nessa semana a direção do Metrô-SP aplicou novas demissões, sem nenhuma justificativa e critério aparente. Estas demissões estão ligadas com a política de privatização que agora está materializada num PL que começa a tramitar na Alesp. A Companhia ja vinha realizando demissões por "baixa produtividade" e também o PDV, sem reposição de funcionários no quadro. Agora, o Metrô se aproveita do momento depois do 14J para intimidar, realizando demissões a cada dia e espalhando o terror na categoria. *É necessário já construir uma campanha "Nenhuma família na rua!", dentro e fora da categoria que paralise imediatamente esse processo de demissões, e que todos metroviarios sejam readmitidos*.

2- A greve dos metroviários foi fundamental para ter um 14J forte em SP, mas também junto a outras categorias de transporte nacionalmente. Mesmo sob intimidação de Dória, que ameaçou com liminares e punições nosso direito de greve, o papel estratégico dos metroviários contagiou a luta de vários trabalhadores, que num cenário dificil, com repressão e, em particular em SP e no RS com prisão de manifestantes, foram um fronte de resistência aos ataques do Bolsonarismo e seus aliados.

3- A paralisação nacional do 14J teve a adesão de diversas categorias em todos os estados. Mostrou resistência e disposição de luta dos trabalhadores contra a reforma da previdência de Bolsonaro e do Centrão, mas pela traição da UGT e o freio imposto pelas principais centrais sindicais CUT, CTB e Força Sindical, foi insuficiente para reverter a tramitação do PL 06/2019 no Congresso. Essa postura das centrais sindicais é fruto de uma estratégia de negociação para viabilizar o ataque após a aprovação do parecer do relator Samuel Moreira do PSDB e do apoio dos governadores do PT e PC do B a reforma da previdência.

4- Alertamos sobre esse papel das centrais sindicais, por isso defendemos nas assembleias que o nosso sindicato deveria ter aderido à paralisação, construindo-a na base, e exigindo que se rompesse imediatamente as negociações das centrais, e dos partidos que as dirigem, com o centrão. Isso levaria a categoria estar melhor preparada, diante a traição dos sindicatos dos condutores e da CPTM, que recuaram na ultima hora, não realizaram assembléias e impediram os trabalhadores dos onibus e ferrovia de aderirem à paralisação, deixando os metroviarios mais uma vez com a sensação de abandono.

5- O balanço da maneira que a greve foi conduzida e preparada pela Diretoria do Sindicato deve ser feito. E deve apontar justamente para a necessidade de construir um plano de luta, que retome a mobilização com setoriais e organização na base, para construir um grande ato que paralise imediatamente esse processo de demissões, lute pela readmissão dos metroviários. Um plano que tem total condição de ganhar o apoio da população e de outras categorias de trabalhadores nessa luta. As centrais sindicais tem o dever de desde já colocar todos os seus sindicatos em apoio e solidariedade pela readmissão imediata dos metroviários.




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