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Matheus Camilo havia se assumido homoafetivo há pouco tempo. Era jovem, e desde cedo lutou contra a homofobia.

quarta-feira 18 de janeiro de 2017 | Edição do dia

Em Caxias do Sul, cidade ultra conservadora, se assumir homossexual é um desafio de muita coragem. Camilo era um corajoso. O desafio de superar a homofobia, inclusive de pessoas bem próximas, leva a muitos LGBTs à depressão. Figuras que incitam esse preconceito constantemente e que também são responsáveis pela violência sofrida pelos LGBTs em todo o país, como Malafaia e Bolsonaro, seguem impunes

Os índices de violência contra os LGBTs são alarmantes. Essa também é uma parcela da população que tem mais tendência ao suicídio, como foi o caso de Matheus Camilo.

Segundo relatos de uma ex professora sua, Camilo havia, há pouco tempo atrás assumido sua sexualidade em público. Segundo a profe: "O Matheus assumiu abertamente sua sexualidade na escola e fora dela.. era muito participativo. Fez parte do grupo de alunos que nos apoiou na última paralisação dos professores". Uma grande perda.

Embora não tenha sido divulgada nenhuma carta ou bilhete deixada por Camilo, e considerando diversos fatores que levam um jovem a acabar com a própria vida, certamente pesou o fato de ser LGBT em uma cidade tão conservadora como Caxias do Sul. Relatos de amigos também dão conta da homofobia que Camilo enfrentava.

O Esquerda Diário se solidariza com todas e todos que sofrem com esta perda, e seguiremos na luta contra a homofobia e contra todas as opressões. Divulgamos aqui o evento que ocorrerá em 19/01, a partir das 18 horas na praça Dante Alighieri, em memória de Camilo. BASTA DE HOMOFOBIA!




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