Marília Rocha, operadora de trem na Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo, denunciou os ataques dos governos federal e estadual na abertura do 11º Congresso dos Metroviários de São Paulo. Além disso, a companheira - uma das 42 duas demitidas políticas da última greve promovida pela categoria, em 2014 - expôs a necessidade de um plano de luta para a readmissão dos trabalhadores.
domingo 29 de março de 2015 | 12:22
Na última quinta-feira, 26 de março, a metroviária Marília Rocha, integrante da agrupação Metroviários pela Base, interviu na mesa de abertura do 11º Congresso de Metroviários de São Paulo. O evento, realizado em Atibaia entre os dias 27 e 29, promoveu plenárias e grupos de discussão para definir os rumos da categoria, uma das mais atingidas pela política de ataques promovida pelo governo estadual.
Entre os pontos destacados pela metroviária - uma dos 42 trabalhadores demitidos na última greve da categoria -, estão os ataques promovidos pelos mais diversos governos, tanto em esfera nacional - comandado por Dilma (PT) - quanto em esfera estadual - dirigido por Geraldo Alckmin, do PSDB, estado que governa os paulistas há mais de 20 anos.
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Além disso, Marília expôs a necessidade de se manter um plano de luta pela readmissão de trabalhadores dentro da categoria. Atualmente, o caso tem sido conduzido pela direção da categoria com foco apenas a esfera jurídica (caminho criticado pelos Metroviários pela Base) - a readmissão tramita no TRT, que em meados de abril deve soltar um parecer.
Entre esse e outros assuntos, o Congresso também abordou o processo eleitoral para o sindicato da categoria e a questão da devolução do imposto sindical.
Os Metroviários pela Base são uma agrupação política formada por integrantes da LER-QI e independentes que visa aprofundar o envolvimentos dos trabalhadores da categoria e se localiza como oposição à esquerda à atual gestão do sindicato.
Confira a fala de Marília na abertura do Congresso de Metroviários:
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