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1/5 NA ARGENTINA CONTRA O GOLPE | Rosário, Argentina: centenas se manifestaram contra o golpe no Brasil

No capital do estado de Rosário, na Argentina, o PTS organizou um almoço e um ato internacionalista comemorando o dia dos trabalhadores, que culminou com uma marcha no Consulado brasileiro.

domingo 1º de maio de 2016 | Edição do dia

No marco do dia internacional dos trabalhadores, o PTS da Frente de Esquerda e dos Trabalhadores realizou uma série de atos pelo país, onde a luta contra o golpe institucional no Brasil foi eixo central. Além do ato principal na capital Buenos Aires que divulgamos aquie aqui, em Rosário ocorreu uma das outras principais manifestações.

A jornada em Rosário contou com um ato de rua e um almoço internacionalista no Centro Cultural La Toma. Centenas de trabalhadores e estudantes estavam presentes em uma data de luta em que denunciou o golpe institucional no Brasil e o ajuste na Argentina, que é levado pelo governo de Macri e pelos governos estaduais. Os oradores foram dirigentes do PTS como Octavio Crivaro, Virginia Grisolia e Lucas Castillo junto às companheiras do MRT, Leticia Parks, e Jimena Vergara, do MTS. A jornada terminou com uma marcha até o consulado brasileiro.

Letícia Parks, do MRT, em discurso no ato

As consignas do ato foram: não ao golpe institucional no Brasil e não ao ajuste de Macri e dos governadores. “A classe operária é uma e sem fronteiras” era a palavra de ordem que se repetia a cada discurso acabado. Discursos carregados de combatividade e denúncia. Entre os presentes estiveram familiares de vítimas de assassinatos da polícia, como

Franco Casco e Jonatan Herrera, e também o pai de Fabricio Fernández, o jovem assassinado recentemente por gangues de tráfico da cidade.

"É necessário criar um movimento que se oponha ao golpe institucional no Brasil, na América Latina. O golpe que vivemos no Brasil representa a intenção da burguesia de descarregar a crise sobre as nossas costas. Se o golpe passa, a direita vai impor ataques mais profundos contra a classe trabalhadora, os negros, as mulheres e a comunidade LGBT. Se o deixarmos passar, as consequências serão em nível continental", expressou Letícia Parks, em parte da sua fala.

Por sua parte, Octavio Crivaro, dirigente do PTS manifestou: “Hoje, dedicamos toda a marcha para fazer um ato contra o golpe direitista no Brasil. E para apoiar o movimento de luta na França, em que os trabalhadores e os estudantes ganham as ruas contra a reforma trabalhista que querem impor ao governo dito “socialista” Hollande, que se parece aos socialistas ajustadores se Santa Fe”.

Também fez referência à luta que acontece em todos os países, onde são mantidos muito firmes os princípios de independência política dos trabalhadores. “Não somente nos opomos à direita, mas também aos que durante esses anos nos quiseram convencer de que, fazendo uma boa gestão de Estado, era possível conciliar empresários e trabalhadores, que todos ganhariam”, expressou.

Depois das intervenções dos oradores e do almoço realizou-se uma marcha até o consulado brasileiro de Rosario, onde novamente tomaram a palavra para ressaltar a importância dessa data de luta. Culminaram a jornada com a consigna: “Lutar, vencer, trabalhadores no poder” e com todos os presentes de punhos levantados, cantando muito emocionados o hino dos trabalhadores, A Internacional.




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