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Manifestação de educadores em São Leopoldo: "As aulas estão suspensas nossa fome não"

Professores e estudantes do 14º núcleo o CPERS realizaram manifestação em frente a 2ª CRE, em São Leopoldo, nessa terça-feira (2). A manifestação expressou por meio de cartazes os efeitos dos cortes nos salários dos professores com o novo plano de carreira aprovado no início do ano que retirou de um mês para o outro até 1200 reais da folha de pagamento dos educadores. Sem contar o corte de ponto da greve que se mantém mesmo após os professores terem recuperado.

quarta-feira 3 de junho de 2020 | Edição do dia

Os manifestantes usavam máscara e respeitaram o distanciamento. Em um dos cartazes pode-se ler: “Não queremos fechar o ano letivo de qualquer jeito, não à volta as aulas EAD.” Eduardo Leite implanta o “ensino remoto” como se todos os professores e alunos tivessem acesso a internet e por outro lado mantém os cortes de salário, o parcelamento e o congelamento que vem desde 2015. Espera que os professores paguem para trabalhar?

Não podemos aceitar tamanha precarização na educação enquanto Eduardo Leite impõe com demagogia as “maravilhas” da tecnologia. A realidade é outra. Antes de planejar “aulas remotas” o governo tem que se ocupar em sanar os casos de COVID-19 que só aumentam. 80% das UTIs estão ocupadas no RS, e, após os decretos de reabertura da economia de Leite, o “distanciamento controlado”, mais que dobraram os números oficiais de casos do novo coronavírus. Sem contar a enorme subnotificação por causa da falta de testes para a população. Para Eduardo Leite assim como para Bolsonaro os lucros dos capitalistas importam muito mais do que nossas vidas.




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