Os trabalhadores da Ong CIEDS, contratada pela prefeitura para gerir os serviços de Residência Terapêutica no município do Rio de janeiro, estão mais um final de ano sofrendo com o descaso da empresa e da PREFEITURA DO RIO, nas figuras de Eduardo Paes, Daniel Soranz e Hugo Fagundes.
sexta-feira 17 de dezembro de 2021 | Edição do dia
Essas trabalhadoras e trabalhadores, sendo maioria feminina e negra, que estão na linha de frente do cuidado à pessoas que sofreram os horrores dos manicômios, garantindo o funcionamento de um serviço tão essencial que são as Residências Terapêuticas, estão aguardando ainda seus salários desse mês e a segunda parcela do 13° salário.
Na última segunda feira, 13/12/2021, um grupo de trabalhadores, esteve presente no Fórum de Saúde Mental da área programática 4.0 (aréa de abragência: Barra da Tijuca, Camorim, Cidade de Deus, Grumari, Itanhangá, Jacarepaguá, Joá, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande e Vargem Pequena) para cobrar informações referente ao pagamento dos salários e na quinta e sexta estiveram em frente a prefeitura reivindicando o pagamento dos seus proventos.
As demandas são para além dos atrasos recorrentes de salários. Segundo denúncia das trabalhadoras há falta de transparência e comunicação da CIEDS, e não há por parte da prefeitura nenhuma fiscalização para que a CIEDS cumpre com sua obrigação, além de muitos estarem com 2 a 3 férias vencidas, além da defasagem dos salários e benefícios que não tem reajuste há 2 anos. São trabalhadores e trabalhadoras que não deixaram de trabalhar em nenhum momento durante a pandemia e sofrem com o descaso e a possibilidade de passarem o natal sem seus salários pois até o momento há apenas uma promessa que os salários serão pagos na semana que vem.
O Esquerda Diário apoia a luta dos trabalhadores do CIEDS em defesa de seus empregos e direitos e chama os trabalhadores de outras OSs, dos demais ramos da saúde pública e privada, assistência social e demais categorias a se solidarizar com esses trabalhadores. A precarização de um setor de nossa classe é um passo para avançar na precarização de todos nós.
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