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MARIELLE FRANCO | Mais de duas mil pessoas se manifestam em repúdio a ataque da direita à placa de Marielle

Manifestação reuniu mais de duas mil pessoas no lugar em que a placa com o nome da vereadora foi destruída por Rodrigo Amorim, candidato a deputado do partido de Bolsonaro. Além disso, hoje é o dia em que completam 7 meses de sua morte sem nenhuma resposta

domingo 14 de outubro de 2018 | Edição do dia

Foto: Agência O Globo / Barbara Lopes

No dia de hoje, 14 de outubro, completam 7 meses do brutal assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco. Esse dia, porém, acontece em uma conjuntura extremamente preocupante. Uma semana após o primeiro turno em que o candidato da extrema direita Jair Bolsonaro obteve 46% dos votos, os ataques da extrema direita se multiplicaram pelo país, inclusive causando a morte do Mestre Moa do Katendê.

Apesar disso, o dia de hoje foi de homenagens tanto a Marielle quanto ao Mestre Moa. Uma manifestação na Cinelândia reuniu milhares de pessoas manifestando sua indignação com o caso. Além disso, também foram cantadas palavras de ordem contra Bolsonaro. A manifestação contou ainda com a distribuição de duas mil placas com o nome da vereadora, em protesto a ação asquerosa do candidato Rodrigo Amorim do PSL, que quebrou uma placa da com o nome da vereadora em um comício também na Cinelândia. Como repúdio ao ataque, foram distribuídas duas mil placas e a placa destruída foi substituída! Em São Paulo, uma manifestação reuniu milhares de pessoas em repúdio ao assassinato do Mestre Moa!

Não podemos deixar esse crime passar em branco. Temos que exigir o Estado realmente investigue e puna os culpados é a mobilização. Mas ao mesmo tempo que devemos seguir exigindo que o Estado investigue e puna, não podemos deixar na mão somente deste Estado, que tem seus vínculos com o assassinato, o controle das investigações. Devemos exigir que o Estado garanta recursos e todas as condições para que uma investigação independente possa trabalhar, disponibilizando materiais, arquivos para organismos de direitos humanos, peritos especialistas comprometidos com a causa, parlamentares do PSOL, etc, que sejam parte da investigação.

Além disso, nossa indignação e revolta contra a extrema direita não se resolverá nas urnas. Nós do Esquerda Diário estaremos ombro a ombro votando em Haddad junto com todos que querem derrotar a extrema direita. Apesar disso, uma estratégia meramente eleitoral não basta! É preciso desde já montar milhares de comitês de bases contra Bolsonaro e a extrema direita, para derrotar Bolsonaro na luta de classes!




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