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ELEIÇÕES 2018 | Mais de 500 candidatos com nomes religiosos na disputa por maior fundamentalismo no Estado

Em meio de uma eleição marcada pelo conservadorismo e uma conjuntura reacionária, o número de candidatos que utilizam títulos religiosos no nome de urna aumentou, superando mais de 500 candidaturas. Segundo levantamento, haverá 521 candidatos que utilizam títulos como “Pastor”, “Pastora, “Irmão”, “Padre” e etc.

segunda-feira 20 de agosto de 2018 | Edição do dia

Em meio de uma eleição marcada pelo conservadorismo e uma conjuntura reacionária, o número de candidatos que utilizam títulos religiosos no nome de urna aumentou, superando mais de 500 candidaturas. Segundo levantamento, haverá 521 candidatos que utilizam títulos como “Pastor”, “Pastora, “Irmão”, “Padre” e etc. Em 2014 houve 489 pedidos de candidatura com títulos religiosos no nome de urna.

O principal título de religioso utilizado nos pedidos de registro de 2018 é o de “pastor” ou “pastora”, em 313 casos, seguido por “irmã” ou “irmão” (97), “missionário ou “missionária” (40) . Isso mostra como religiosos querem entrar na política através de suas religiões, principalmente as evangélicas, usando suas figuras como líderes religiosos para serem “líderes políticos”.

Isso mostra também que a casta religiosa quer se envolver mais na política, o que é uma afronta ao estado laico. A grande maioria desses religiosos irão impedir que pautas como a legalização do aborto seja aprovada e que milhares mulheres, principalmente negras, ainda sigam morrendo por abortos clandestinos, por não terem direito ao aborto legal, seguro e gratuito, com um discurso hipócrita de serem "pró-vida"

Vemos também que a participação dos religiosos na política como a degradante bancada evangélica, que diz ser defensora da população e da família, mas que apenas serve para garantir interesses dos grandes monopólios religiosos que sonegam impostos da população enquanto a sua maioria passa fome, passa frio não tem acesso a saúde e educação de qualidade. Morrem nas filas dos postos e hospitais. Além disso sua bancada é corrupta, havendo dezenas de deputados acusados de corrupção. A mesma bancada também foi a favor das reformas de Michel Temer que precarizou o trabalho com a reforma trabalhista retirando direitos e aumentando a terceirização, e o corte de gastos na saúde e educação.

A participação de religiosos na política sempre será uma afronta aos interesses da maioria, apenas trabalhando a serviços de uma elite privilegiada. E quem mais sofre com os ataques são as mulheres, negros e negras e LGBTs.




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