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Maíra Machado, candidata anticapitalista em Santo André, comenta sobre a paralisação em São Bernardo

quinta-feira 22 de setembro de 2016 | Edição do dia

"Hoje, 22 de setembro, no Dia Internacional de Paralisação chamado pela CUT e principais centrais sindicais, estivemos aqui em São Bernardo do Campo, ABC paulista, pelo período da manhã ato do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC) com cerca de 3 mil trabalhadores, as principais fabricas paralisadas foram Toyota, Panex, Arteb e Scania."

"Os atos que vem ocorrendo em outras cidades do Brasil são contra as mudanças nas leis trabalhistas e previdenciárias que o governo golpista de Temer quer impor, dentre elas, aumento da jornada diária de trabalho, aumento do tempo para a aposentadoria, terceirização de atividade fim, e convenções coletivas com peso maior que a CLT."

"Porém frente ao tamanho do ataque que querem dar a todos os trabalhadores, CUT e seus sindicatos, como o SMABC, se mostram tímidos em uma mobilização muito pequena frente ao imenso número de metalúrgicos que há na região, no fim do ato o encaminhamento do presidente do sindicato, Rafael Marques, foi sobre a Greve Geral, mas sem data, qual o medo de colocar os trabalhadores em peso nas ruas contra os ataques? Essa defesa débil já cobra seu preso diante do golpe institucional consolidado sem uma luta seria da CUT."

"Para fazer frente as tentativas do governo de descarregar a crise sobre nossas costas é necessário unificar as categorias (e não separá-las com faz a CUT e a CTB, que dirigem professores estaduais, metalúrgicos do ABC e os Correios no estado de SP), organizar assembleias de base reais, onde os trabalhadores tenham voz, não só a direção do sindicato, para ser possível a construção de uma verdadeira Greve Geral para barrar os ataques e colocar abaixo o governo Temer".




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