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REORGANIZAÇÃO DAS ESCOLAS | Maioria dos paulistanos é contra o fechamento de salas e escolas imposta pelo Alckmin

A maioria dos paulistanos é contrária ao fechamento de salas e escolas que o governo do estado de Geraldo Alckmin quer impor. Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, e publicada na tarde dessa quarta-feira, dia 04 de novembro, aponta que 59% dos entrevistados são contrários ao fechamento de escolas e salas de aula.

Simone IshibashiRio de Janeiro

quinta-feira 5 de novembro de 2015 | 00:15

É oficial. A própria grande imprensa teve que noticiar que a maioria dos paulistanos é contrária ao fechamento de salas e escolas que o governo do estado de Geraldo Alckmin quer impor. Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, e publicada na tarde dessa quarta-feira, dia 04 de novembro, aponta que 59% dos entrevistados são contrários ao fechamento de escolas e salas de aula.

Seis em cada dez dos ouvidos pela pesquisa, o que totalizam 62%, creem que a “reestruturação” escolar só piorará a situação da Educação no estado, prejudicando estudantes e comunidade. Ou seja, uma esmagadora maioria, que não caiu nas tentativas de justificação de Alckmin de mais essa medida de precarização do ensino em São Paulo, que simplesmente pretende fechar 94 escolas. De acordo com a pesquisa apenas 28% foram favoráveis, enquanto 3% são indiferentes e 9% não souberam opinar. A pesquisa ouviu um total de 1092 pessoas na capital paulista.

Isso demonstra que cada vez mais os alunos, comunidade, pais e professores percebem que essa medida visa cortar gastos do governo tucano com a Educação, e não promover qualquer tipo de melhoria. Além das demissões de professores e trabalhadores dessas escolas, e de afetar no imediato cerca de 311 mil alunos, o fechamento implica em que esses sejam obrigados a percorrer um trajeto muito maior que o atual para chegar até outras escolas. Muitos alunos terão que caminhar até 2,5 km a pé, ou até mais. Ou seja, além de precarizar a Educação, trata-se de uma precarização da vida de centenas de milhares de pais e alunos.

É preciso que o grande movimento de estudantes em defesa de suas escolas, que tomou as ruas de várias cidades do estado, e paralisou a Av. Paulista no dia 29 de outubro, se fortaleça. E que a ele se somem ativamente os professores, pais e toda comunidade, que se pronunciou contrária a mais esse ataque à Educação. Para os professores isso passa obrigatoriamente por superar o freio da burocracia sindical cutista, dominada pelo PT, que está à frente da Apeoesp, e que nada tem feito para travar uma luta séria, marcada pela unidade com os estudantes. Unir e coordenar as ações é a grande necessidade posta atualmente.




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