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Direitistas e golpistas | Maia vira secretário de Dória para acelerar privatizações no Estado e mirando 2022

Ex-presidente da Câmara dos Deputados foi nomeado nessa sexta-feira (20) secretário de Projetos e Ações Estratégicas do governo de SP com o intuito de “agilizar os projetos de desestatização [privatização], acelerando as parcerias público-privadas e as concessões em andamento”. Golpistas dão as mãos no Palácio dos Bandeirantes.

sexta-feira 20 de agosto de 2021 | Edição do dia

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/2020

O governador de São Paulo, João Dória, nomeou Rodrigo Maia como secretário nessa sexta-feira (20). Maia foi expulso do DEM recentemente e por enquanto vem flertando com alguns partidos, como o PSD de Eduardo Paes.

Além de clara movimentação visando um bloco de direita em 2022, o objetivo de Maia é acelerar a venda do patrimônio público paulista. Dória deixa nítido isso em sua declaração: “A experiência do Rodrigo Maia à frente da Câmara fortaleceu nele a capacidade de dialogar com governos, sociedade civil e setor produtivo, com eficiência e credibilidade. Todas as reformas que passaram sob sua liderança só foram possíveis por causa do diálogo, do senso de urgência e do olhar estratégico de quem sabe o que é verdadeiramente importante para o país”.

Nota do governo de São Paulo diz que Maia veio para “agilizar os projetos de desestatização, acelerando as parcerias público-privadas e as concessões em andamento”. Ou seja, graças ao bom trânsito que Maia possui entre grandes capitalistas e o comando de reformas neoliberais que retiram direitos dos trabalhadores, ele ganhou o cargo.

Eles não anunciaram quais empresas estão na mira do capital privado, mas certamente o Metrô de São Paulo é um dos favoritos do grande empresariado. Bilionários esfregam as mãos e uma maior precarização de serviços públicos se avizinha.

Rodrigo Maia cumpriu papel fundamental na aprovação de reformas brutais como a da previdência e outras. Os golpistas encontram caminhos diversos, mas sempre dão as mãos na hora de atacar os trabalhadores, os serviços públicos e a maioria da população pobre do país.




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