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Maia parabeniza novo presidente argentino e sinaliza aliança para atacar latino-americanos

terça-feira 29 de outubro de 2019 | Edição do dia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), parabenizou nesta segunda-feira, 28, o presidente eleito na Argentina, o peronista Alberto Fernández. Ele ressaltou que Fernández, cuja vice é a ex-presidente Cristina Kirchner, foi eleito democraticamente e destacou que é necessário respeitar o resultado.

Maia, é um dos principais articuladores dos ataques contra os trabalhadores na Câmara dos Deputados, cumprindo um papel importante no processo de votação da reforma da previdência. Desde de o início de seu mandato como presidente da Câmara, Maia se mostra comprometido com a agenda de reformas e ajustes para garantir que a vida dos trabalhadores brasileiros seja duramente atacada em nome dos lucros dos capitalistas.

"Parabenizo o presidente eleito, pela vitória democrática. Parabenizo também o novo Congresso. Nossa felicidade que a democracia argentina está viva e de forma livre elegeu seus novos governantes", disse Maia, após evento da Câmara Espanhola de Comércio no Brasil, onde recebeu o prêmio de personalidade brasileira.

Alberto Fernández, que recebeu apoio de Sebastián Piñera, o presidente-assassino que busca massacrar a rebelião do povo chileno contra os ajustes neoliberais, bem como de Rodrigo Maia, que chorou de emoção ao aprovar a reforma da previdência, garantindo seus privilégios e vendo sangrar os trabalhadores brasileiros, não está ao lado dos trabalhadores.

O peronista já se reuniu com Macri para planejarem uma transição que se mostra, em primeiro lugar, pactuada com os ataques e acordos com o FMI, onde Fernandez já sinaliza que estará disposto a seguir implementando os ataques da burguesia ajustadora.

Veja mais: Macri e Alberto Fernández: uma transição organizada sob controle do FMI

Rodrigo afirmou que a relação entre os dois países tem de ser de parceria permanente: "Brasil e Argentina têm interesses muito próximos, no agronegócio, no mercado de grãos. O mercado argentino é o terceiro mais importante para o Brasil. É preciso respeitas as eleições nos outros países, de forma democrática". Tentando se apoiar nos restos mortais da constituinte de 88, Maia defende a eleição democrática de Fernandez e sinaliza que, juntos, poderão levar até o fim não somente o projeto de reprimarização da economia brasileira, transformando o país em um "grande fazendão" e sim a América Latina de conjunto.




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