MBL afirma "rompimento" com Doria devido a desacordos sobre regulamentação do Uber e Escola Sem Partido, porém continuam a todo vapor apoiando privatizações de Doria e diversos ataques contra os direitos dos trabalhadores.
terça-feira 23 de janeiro de 2018 | Edição do dia
O Movimento Brasil Livre (MBL) declarou rompimento com João Doria (PSDB), menos de um ano após terem saído em apoio à possível candidatura de Doria à presidência. O motivo do rompimento teria sido a regulamentação do Uber, aplicativo de transporte, encabeçada por Doria.
A declaração partiu do vereador Fernando Holiday (MBL) e depois, quando questionado, Kim Kataguiri, coordenador do grupo, afirmou refletir uma insatisfação do movimento como um todo.
Holiday declarou que a partir de agora irá "infernizar" e "obstruir" a vida de Doria e de sua gestão, por não terem seguido o projetos do MBL.
Entretanto, esse "rompimento" parcial e completamente formal do MBL se evidência quando o grupo continua apoiando outras medidas tanto da própria gestão Doria, quanto a nível nacional, no governo Temer, que atacam os direitos dos trabalhadores.
O grupo, conhecido por promover uma série de ataques reacionários às artes, como o caso da exposição Queermuseu e o ato contra a filósofa Judith Butler que veio ao Brasil, mantém sua clara posição contrária aos setores oprimidos e aos trabalhadores, apoiando a reforma da previdência, a reforma trabalhistas e as dezenas de projetos privatistas de João Doria para a cidade de São Paulo.
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