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REPRESSÃO | Liberdade a todos os trabalhadores presos em Terra de Fogo

Hoje foi realizado atos e mobilizações que exigem a libertação dos detidos. Em Neuquén, haverá paralisação provincial dos professores.

quarta-feira 4 de maio de 2016 | Edição do dia

Durante a madrugada de ontem a polícia da província de Terra de Fogo deteve na cidade de Ushuaia vários dirigentes sindicais. Entre os detidos estava o secretário geral da Associação Fueguina de Funcionários Públicos (AFEP) José Gomez, o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores e Funcionários Municipais (SOEM, em espalhol) Horário Gallegos, e o secretário da CTA Autônoma Roberto Camacho. Até o momento, cinco trabalhadores permaneceram presos.

As prisões aconteceram em um protesto de funcionários públicos, professores, profissionais da saúde, municipais e outros setores, envolvendo mais de 25 sindicatos que compõem a Unión de Gremios. Foram mais de 60 dias com greves massivas, manifestações, bloqueios de estradas e um acampamento em frente à Casa do Governo.

Rechaçam o ajuste impulsionado pela governadora da Frente para a Vitória, Rosana Bertone e votada pelo Legislativo local. Entre outras medidas, o pacote de leis estabelece o aumento da idade para aposentadoria, impostos sobre o consumo e os cortes nos programas sociais.

Quando a notícia se espalhou a nível nacional começaram a chegar mostras de solidariedade e foram programadas ações para hoje contra a repressão e pela liberdade dos presos.

Vários membros da oposição do Suteba (seccionales del gremio docente de la provincia de Buenos Aires, em espanhol) convocaram para hoje às 11:30h uma concentração em frente a Casa da Província de Terra de Fogo (Sarmiento 745-Ciudad de Buenos Aires).

A Frente de Esquerda também concordou com uma rápida convocatória na mesma hora e lugar para fortalecer a reivindicação.

Em Neuquén, o sindicado de professores (Aten, em espanhol) realizará hoje uma paralisação provincial em apoio aos trabalhadores, em repúdio à repressão e às prisões.

Finalmente, uma petição circulou rapidamente no dia de ontem, recolheu centenas de assinaturas em todo o país e algumas adesões internacionais que exigem a liberdade dos detidos. Entre eles, Nora Cortiñas, Nicolás del Caño, James Petras y Patricia Walsh.

No ato realizado pelo PTS no último sábado em frente a embaixada do Brasil, Alejandro Marín, professor da província, denunciou a situação imposta pela governadora Bertone do FPV.

Um amplo arco de organizações já estão se movendo para impor a liberdade dos trabalhadores e para ter sucesso em todas as suas demandas.




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