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Justiça solta amigos de Temer e livra Alckmin da Lava Jato: dia da farsa no Judiciário

Hoje 11/04 (quarta-feira) foi um dia cheio de manobras para mascarar a arbitrariedade do judiciário, mas o jogo é tão escancarado que fica difícil.

quarta-feira 11 de abril de 2018 | Edição do dia

O Ministério Público pediu a prisão preventiva de José Yunes (advogado e ex-assessor da presidência), Rodrigo Rocha Loures (ex-deputado e ex-assessor do presidente) e João Baptista Lima Filho (coronel aposentado da Policia Militar de São Paulo), todos bem próximos do golpista Temer, os pedidos foram negados pela justiça. Isso ao mesmo tempo em que a Lava-Jato abre processo contra 4 ex-governadores (dois tucanos, um do PSD e um do MDB), tentando posar de neutra e justa, mas na verdade só movendo as pecinhas para seu jogo de interesses.

No mesmo dia o STJ decidiu, atendendo ao pedido do Vice-Procurador Geral da República, que Alckmin não seja julgado pela Lava Jato em São Paulo, mas sim pela justiça eleitoral, lhe garantindo uma rota mais fácil rumo a sua impunidade

Enquanto a o “partido” judiciário governa baseado em uma rede de interesses, a Lava-Jato (parte desse jogo) tenta posar de neutra prendendo e acusando alguns políticos e empresários escolhidos a dedo para dar continuidade ao golpe iniciado em 2016. Ainda assim as investidas do judiciário contra partidos burgueses que são pilares deste regime político é no máximo uma cortina de fumaça, que terá um ou outro condenado enquanto garante-se a impunidade de quem melhor puder servir aos interesses econômicos com o golpe
A prisão do Lula é um importante passo na continuidade do golpe institucional, que tira da população o direito de decidir em quem votar, e que pretende escolher a dedo quem serão os candidatos que levarão a frente a ofensiva de ataques contra os trabalhadores, para contornar a crise e garantir que os lucros dos grandes empresários saiam intactos.

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Ao mesmo tempo que o judiciário nega prisão (mesmo com uma mala de provas) a alguns “amigos” do golpista Temer, ataca um importante setor da direita (PMDB, PSB e até o MDB), prende Lula. Está mais do que escancarado que o interesse do “partido” do judiciário passa longe da justiça e está bem mais ligado a uma rede de interesses que partem desde o capital estrangeiro, a setores golpistas que visam antes de qualquer coisa manter seus privilégios e para isso são capazes de tudo, desde uma PEC que congela os gastos com saúde e educação públicas, uma reforma trabalhista que precariza ainda mais nossas condições de trabalhos, á prisão arbitraria de Lula que nos tira inclusive o direito de escolher em quem votar.




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