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EXTREMA-DIREITA | Jovem é agredida em RS e tem barriga marcada com símbolo nazista

Aos poucos tomam as redes sociais relatos de ameaças e agressões. Jovem de 19 anos é brutalmente atacada por apoiadores de Bolsonaro e tem sua barriga marcada com uma suástica, por estar usando camisa com a #Elenão. Não podemos nos intimidar diante da extrema-direita: é preciso colocar a força das mulheres, negros, LGTBs e de toda classe trabalhadora nas ruas para derrotar a extrema-direita.

quarta-feira 10 de outubro de 2018 | Edição do dia

Jovem de 19 anos é atacada por três homens, eleitores de Jair Bolsonaro, na cidade de Porto Alegre no Rio Grande do Sul. Ao descer do ônibus, a jovem usava uma camisa em referência à hashtag "Ele não" e foi abordada pelo grupo que questionou o uso da camiseta. Os homens atacaram e agrediram violentamente a garota, com socos e chutes, marcando em sua barriga com um canivete um símbolo referente à suástica nazista.

Após o primeiro turno, onde Jair Bolsonaro (PSL) obteve mais de 46% dos votos válidos, dezenas de casos de agressão e ameaças vieram à tona, motivados pelo ódio à mulheres, negros, LGBTs e todos aqueles que se posicionam contrários à figura reacionária e conservadora de Bolsonaro.

O delegado Paulo Jardim, suposto "perito em neonazismo", afirmou que o símbolo na barriga da jovem é "budista". Contra toda a evidência nítida em meio à polarização política brutal no cenário eleitoral, Jardim tenta distorcer para amenizar a gravidade dos fatos.

Boletim de ocorrência feito pela Jovem. Fonte: G1

Um dia após o primeiro turno, o capoeirista Mestre Moa do Catendê, foi brutalmente assassinado com 12 facadas após discussão de bar com eleitor de Jair Bolsonaro. O caso escandaloso da jovem e do mestre Moa, mostram que o projeto que levanta Jair Bolsonaro no cenário eleitoral está a serviço da repressão e perseguição daqueles que lutam contra todo o reacionarismo da extrema-direita racista, machista e LGBTfóbica encabeçada pelo candidato.

Há quase duas semanas, centenas de milhares de mulheres se colocaram nas ruas contra a candidatura de Bolsonaro, que constantemente trava duros ataques contra as mulheres. A força militante das mulheres, junto aos trabalhadores e setores oprimidos, deve ser posta nas ruas, pois somente a força da mobilização é capaz de barrar o avanço da extrema-direita. Não podemos nos intimidar diante dos casos de agressão e ameaça que vem sendo rotineiros por parte dos apoiadores de Bolsonaro é preciso se organizar nos locais de trabalho e estudo, retomando das mãos das burocracias os sindicatos e entidades estudantis, traçando um plano de luta contra a ultradireita.




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