A mudança no TST, que acontece a cada 2 anos, ocorre em um momento de tensão no tribunal após a votação da Reforma Trabalhista: há diversos questionamentos e o tribunal deverá votá-los assim que João Batista Brito Pereira assumir a presidência.
sexta-feira 23 de fevereiro de 2018 | Edição do dia
A presidência do Tribunal, que tradicionalmente fica com os ministros mais antigos, é quem decide a pauta. As decisões sobre a reforma trabalhista estão travadas esperando a posse do novo presidente, dentre elas está a votação se a Reforma Trabalhista pode tirar direitos de contratos de trabalho firmados antes de 11 de novembro de 2017, data que a reforma começou a vigorar.
O antigo presidente foi alvo de diversas polêmicas, dentre elas foi alvo de nota pública de juízes envolvendo sua defesa da reforma trabalhista em 2016, mostrou-se como um dos principais defensores da reforma na véspera de sua votação e ainda destilou elitismo e racismo em suas posições.
O novo presidente do TST, Brito Pereira, é historicamente reconhecido como conciliador e de caráter técnico. Indicado ao tribunal superior ainda na época de FHC, não se sabe como se posicionará frente às polêmicas da reforma trabalhista.
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