terça-feira 5 de abril de 2016 | Edição do dia
Na tarde desta segunda-feira, em auditório da UFGRS, o manifesto foi lançado em um ato publico que contou com dezenas de professores universitários, jornalistas, advogados, políticos e intelectuais de várias áreas.
O tom do ato foi de fortes criticas ao juiz Sergio Moro, ao ministério publico e aos políticos da oposição, assim como a grande impressa que apoia abertamente esses setores.
Foram feitas comparações com o golpe de 1964, de acordo com matéria publicada pelo site Sul21, Christopher Goulart, neto do ex-presidente João Goulart e suplente de senador pelo PDT “estamos na iminência da instalação de um estado de exceção policial e judicialesco”.
Ao contrário dos estudantes de Ciências Sociais da UFGRS que em assembleia se posicionaram “contra o impeachment e contra os ajustes do governo do PT”, o manifesto não faz nenhuma critica às medidas econômicas do governo Dilma. Ao contrário, no manifesto divulgado defendem as medidas econômicas do governo: “O poder Executivo Federal, por sua vez, encontra-se imobilizado frente às importantes mudanças necessárias para o enfrentamento da crise econômica e a retomada do desenvolvimento com inclusão social, defesa da soberania nacional e democracia, bandeiras fundamentais do programa pelo qual foi eleito.” Ignorando que o governo Dilma está fazendo o oposto do defendido na campanha eleitoral.
