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6A PARALISAÇÃO GERAL ARGENTINA | Hoje os trabalhadores Argentinos estão parando o país! Acompanhe essa importante luta aqui

Nessa quinta-feira, dia 6, está marcado na Argentina um dia de paralisação geral contra os ataques de Macri, uma importante mobilização dos trabalhadores que pode dar grandes exemplos de organização que precisamos no Brasil.

quinta-feira 6 de abril de 2017 | Edição do dia

Atualizado às 11:15

A classe trabalhadora argentina responde a política de ajustes do presidente Macri com uma paralisação contundente que colocará novamente os métodos operários no centro da cena no dia de hoje, 6 de abril.

Entenda neste artigo os motivos da greve geral dos trabalhadores argentinos que está acontecendo agora.

A organização irmã do MRT na argentina, o PTS, ambas idealizadoras e que impulsionam a Rede Internacional de Diários da qual faz parte esse diário, estará nas ruas através da Frente de Esquerda dos Trabalhadores, mobilizando todas as suas forças, inclusive midiáticas, para que esse seja um dia de paralisação real.

Nicolás Del Caño, ex-candidato à presidência pela Frente de Esquerda dos Trabalhadores e membro do PTS, está desafiando Macri a viver dois meses com o salário de um professor, já que ele diz não entender os motivos de uma greve.

Não bastasse o presidente argentino se fazer de desentendido perante às duras condições de vida e trabalho a que estão submetidos os trabalhadores argentinos, além do desemprego em alta, Macri quis ontem exigir que hoje não houvesse cortes de rua no país, buscando ameaçar o os trabalhadores.

A importante Avenida Panamericana (principal rota de acesso que corta a maior concentração operária em Buenos Aires) foi bloqueada nesta manhã pelos manifestantes, e logo em seguida a polícia chegou ao local com forte aparato repressivo. "Que feio deve ser reprimir professores para poder comer", cantam manifestantes neste momento na contra a presença da polícia. Veja vídeo abaixo

O sindicalismo combativo e a esquerda participam ativamente neste dia de paralisação com Nicolás Del Caño, Christian Castillo e Myriam Bregman na linha de frente dos piquetes.

Christian Castillo, junto a Myriam Bregman, do PTS na Frente de Esquerda, denunciou repressão na principal rodovia de Buenos Aires que "Eugenio Burzaco chegou quando se havia acordado liberar uma pista".

Também na província de Neuquén, ao sul do país, a esquerda combativa e os trabalhadores estão tomando em suas mãos a paralisação, fechando fábricas e estradas. Operários das fábricas de cerâmica, professores, servidores públicos e estudantes participam a ação. Veja vídeo publicado no Twitter pelo operário da fábrica Zanon, e deputado do PTS pela Frente de Esquerda:

No Brasil também pode-se sentir os impactos da paralisação geral na Argentina, onde todos os voos com origem e de destino à Argentina cancelados devido a greve.

Mesmo assim, a mídia brasileira tem feito de tudo para esconder os efeitos dessa paralisação, e o motivo é que tem medo do que pode se tornar o 28 de abril aqui no Brasil, e não querem que nos contagiemos pelo exemplo argentino.

08h30 Aumenta a tensão com o avanço da polícia contra piquetes na Argentina, trabalhadores cantam resistindo:

10h30 Repressão da polícia de Macri na Rodovia Panamericana com cachorros, canhões de água e gases, atacaram os trabalhadores e trabalhadoras que protagonizavam o corte de rua.

Também houve repressão contra os professores reprimiu com golpes e gás de pimenta os professores que se encontravam no corte de rua do acesso à Ponte Pueyrredón, Buenos Aires.

Um importante exemplo para nós brasileiros para o dia de paralisações que está sendo chamado no próximo 28 de abril. Chamamos a esquerda a cumprir um papel ativo como o PTS e a FIT esta fazendo na Argentina no dia de hoje, coordenando as ações em todo o país para mostrar um programa consequente e independente da burocracia sindical e seu objetivo de Lula 2018.




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