Guilherme de Almeida SoaresSão Paulo
quinta-feira 23 de fevereiro de 2017 | Edição do dia
Depois de apoiarem o golpe institucional, os movimento como MBL e Vem pra Rua estão alertando a Temer sobre a impopularidade da reforma da Previdência. Esta informação é da Folha de São Paulo, na qual a mesma afirma que a proposta está sendo rejeitada ’’mesmo por aqueles que tenderiam a dar suporte aos ajustes’’.
Isto só mostra que um dos papéis que este movimentos cumprem é de convencer a população dos ataques do governo Temer, mas também de sentir o clima para ver se estas medidas impopulares são possíveis de serem implementadas. Além disso, a intenção do MBL, Vem pra Rua e outros grupos golpistas é de impedir que aconteça qualquer resistência contra estes ataques.
Pouco a pouco estes grupos são desmascarados. Rogério Chequer, líder do Vem Pra Rua, afirma que fez um vídeo defendendo a reforma da previdência e foi criticado duramente pelos seus próprios apoiadores. Além destes grupos, os deputados da base golpista também têm alertado o governo sobre a rejeição à proposta.
De acordo com a Folha, os integrantes do governo estavam confiantes com a aprovação da PEC 287, porém agora perceberam que ela terá dificuldades de passar sem alterações no Congresso. O pelego deputado federal Paulinho da Força protocolou uma emenda ao texto da PEC alterando idade mínima de aposentadoria para 60 anos para os homens e 58 anos para sa mulheres.
Estes dados mostram que existe um enorme rechaço por grande parte da população contra os ataques do governo golpista e de que é possível transformar este sentimento numa grande mobilização para poder barrar estas medidas impopulares. Por fim, a CUT não corresponde a este sentimento de transformar a indignação da população em mobilização nas rua, porque mesmo depois do golpe, o PT continua fazendo os seus acordos espúrios com os golpistas.
