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EXTREMA DIREITA | Grupo de extrema-direita vandaliza cemitério judeu na França com símbolos nazistas

Na última terça-feira, dia 3, cerca de 100 túmulos foram pichados com suásticas e dizeres antissemitas em um cemitério judeu na Alsácia, região ao leste da França que faz fronteira com a Alemanha e Suíça.

quarta-feira 4 de dezembro de 2019 | Edição do dia

O ataque fascista faz parte de onda de atos e provocações reacionárias que vem acontecendo na região ao longo dos últimos meses, o ataque gerou repercussão fazendo com que alguns políticos se manifestassem contrariamente às pichações, entre eles Emmanuel Macron, que demagogicamente se pronunciou através de um tweet saindo em defesa dos judeus.

O mesmo presidente que diante de um ataque tão baixo é obrigado a se pronunciar contra, faz parte da extrema direita que avançou ao poder em diversos países do mundo se apoiando no que há de mais retrógrado na sociedade, Macron não titubeou ao mandar a polícia reprimir as massivas mobilizações dos coletes amarelos no semestre passado, nutriu em diversos momentos a direita que agora sai do seu próprio controle.

Os ataques antissemitas na França são expressão de uma extrema direita radical e racista que se fortaleceu não só nesse país, mas ao redor do mundo através da ascensão de lideranças como Trump nos EUA, Bolsonaro no Brasil e muitos outros que fortaleceram através de um discurso ideológico reacionário as camadas mais podres e atrasadas da sociedade, mas covardemente se diferenciam desses setores quando tudo o que defendem em discurso se materializa na prática.

Foi assim quando Mestre Moa do Katendê foi assassinado a facadas, é assim a cada ataque racista e xenófobo nos EUA, que Trump diz cinicamente “não poder controlar” seus eleitores. Ao mesmo tempo que tentam se diferenciar, seguem se apoiando nessa mesma base pois têm medo dos exemplos de luta que os trabalhadores dão, como os próprios coletes amarelos, como os levantes na América Latina, que Eduardo Bolsonaro prontamente respondeu dizendo que “se o Brasil virar o Chile devemos pensar em um novo AI-5”.

Somente a força dos trabalhadores se expressando nas ruas como já fizeram os franceses, como fazem agora os chilenos e como fazem os bolivianos resistindo ao golpe orquestrado pelo imperialismo norte-americano pode de fato conter essa extrema direita e sufocar os grupos fascistas e racistas que se veem representados nesses governantes e justamente por isso se sentem fortalecidos para atuar de maneira tão covarde.




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