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PREVIDÊNCIA | Governo faz terrorismo fiscal com a previdência pra justificar ataques

Com objetivo de aprofundar a reforma da previdência, o governo culpa a antecipação do 13º salário na pandemia, entre outros fatores, como desemprego, pelos números elevados, anunciando um déficit de R$ 25,5 bilhões na previdência. Entretanto, enquanto pagamos a conta da reforma da previdência, grandes empresários e banqueiros devem bilhões ao INSS.

terça-feira 10 de novembro de 2020 | Edição do dia

Foto via Anasps

Até agosto, a diferença entre a arrecadação e o total de benefícios ficou em R$ 225,5 bilhões negativos, nesse mesmo período, em 2019, o déficit total foi de R$ 213 bilhões, tendo um aumento de 71%. Esse são os dados divulgados pelo governo e pela mídia, mas escondem a dívida das grandes empresas e também escondem que parte do dinheiro arrecadado pelo INSS e destinado ao pagamento da ilegal, ilegítima e fraudulenta dívida pública.

Com objetivo de aprofundar a reforma da previdência, o governo culpa a antecipação do 13º salário na pandemia, entre outros fatores, como desemprego, pelos números elevados. Entretanto, enquanto pagamos a conta da reforma da previdência, grandes empresários e banqueiros devem bilhões ao INSS.

Só o banco Itaú, maior banco do Brasil, deve cerca de R$ 395 milhões ao INSS, segundo o site da Procuradoria do Tesouro Nacional, junto de outras 279 empresas que devem de R$ 100 milhões a R$ 500 milhões cada uma. Juntas, as empresas privadas devem cerca de R$ 450 bilhões à previdência, dinheiro suficiente para cobrir o déficit desse ano.

Enquanto Bolsonaro e Guedes procuram aprovar diversas reformas sob o pretexto de não ter dinheiro suficiente, perdoam as dívidas bilionárias de capitalistas. A reforma da previdência de Rodrigo Maia descarrega a crise nas costas da classe trabalhadora, principalmente da juventude, que precisa trabalhar até morrer, sem direito à aposentadoria de qualidade.

Esse terrorismo fiscal em torno a previdência serve para que os empresários e banqueiros sigam lucrando enquanto os trabalhadores pagam pela crise capitalsita.

É necessário que defendamos o não pagamento da dívida pública, que não é uma dívida dos trabalhadores. Abaixo as reformas da previdência e administrativa, que perdoa grandes empresários enquanto descarrega a crise nas costas da população.




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