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Governo adia votação da reforma trabalhista no Senado

Adiamento da votação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado vai para o mesmo dia em que julgamento de cassação de Temer vai ao TSE.

terça-feira 30 de maio de 2017 | Edição do dia

Atualmente a reforma trabalhista tramita no Senado, na Comissão de Assuntos Econômicos, primeira das quatro votações previstas para aprovação da reforma antes de mandar ao presidente. Hoje foi lido o relatório pelo Senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), mas após acordo entre governo e oposição, a votação na Comissão foi suspensa pelo presidente da Comissão, Tasso Jereissati (PSDB), e transferida para a semana que vem, no dia 6 de Junho.

Ambos os lados saíram cantando vitória, mas especula-se que havia possibilidade de perder uma eventual votação hoje. Ao mesmo tempo, a votação vai para o dia em que está prevista o julgamento do TSE que pode cassar Temer.

De qualquer forma, a aprovação rápida das reformas, tanto trabalhista quanto a da previdência, é uma exigência do governo como forma de mostrar serviço aos bancos e empresários. Não aprovar nesta semana, como era o esperado e até mesmo confirmado por membros do governo durante evento em São Paulo hoje (Ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira afirmou hoje em evento com mega empresários que a reforma trabalhista deveria ser aprovada essa semana), é um sinal negativo para o governo.

A reforma trabalhista vem na esteira dos ataques do governo contra a população. Entre suas tantas medidas, uma das principais é acabar com direitos trabalhistas garantidos pela CLT, fazendo com que uma negociação entre trabalhadores e patrão possa valer acordos que prevaleçam sobre o legislado na CLT. Uma série de outros ataques aos direitos dos trabalhadores entrariam em vigor com a aprovação dessa reforma, todos eles vão no sentido de como explorar ainda mais o trabalhador, enfraquecer a sua organização sindical e enriquecer ainda mais os empresários.




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