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PRIVATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO | Governador baiano do PT defende que seja cobrada mensalidade em universidades públicas

Depois de se mostrar favorável a negociar com Bolsonaro o futuro e a aposentadoria dos trabalhadores, o governador da Bahia, Rui Costa do PT afirmou que mensalidade em universidade pública não deve ser tratada como "tabu", mostrando ser a favor do desmonte das universidades e a privatização do ensino público.

terça-feira 21 de maio de 2019 | Edição do dia

O governador da Bahia Rui Costa do PT, que já vem mostrando seu apoio medidas reacionárias e ataques contra os trabalhadores como a Reforma da Previdência. Declarou que a cobrança de mensalidade nas universidades públicas de alunos que tenham condição de pagá-la não deve ser tratada como um tabu.

Indo além, o governador também afirma que é preciso repensar o financiamento da educação, abrindo as portas para a iniciativa privada.

Essas propostas sempre foram pautadas pela direita liberal, e tem a sagacidade de responder a um anseio justo das famílias trabalhadoras. Frente ao elitismo das universidades públicas, que filtra os estudantes através do vestibular e deixa de fora de seus muros milhares de jovens da classe trabalhadora, enquanto tem a maior parte de suas vagas ocupadas por filhos das classes mais abastadas.

No entanto, o resultado seria desastroso, levando ao gradativo fim do ensino público e gratuito, como já se viu em países como o Chile, que privatizou a educação. Significaria a juventude trabalhadora cada vez mais endividada e vítima dos financiamentos estudantis para pode estudar, e as pesquisas cada vez mais voltadas ao lucro das grandes empresas. Ou seja, não responde em nada aos anseios dos trabalhadores, é apenas um engodo.

Como apontaram milhares de jovens estudantes e professores no dia 15 de maio, o anseio pela defesa da educação pública pode mobilizar as massas. E precisa encontrar o caminho de responder justamente aos anseios de toda a população: lutar por uma educação a serviço dos trabalhadores, pelo fim do vestibular e estatização das universidades particulares, indo exatamente no sentido oposto ao que defende o governador petista.

Rui Costa, que está em seu segundo mandato; já declarou junto com outros governadores petistas do Ceará, Piaui e Rio Grande do Norte que são a favor da reforma da Previdência e a disposição para negociar com Bolsonaro, oferecendo a ele estabilidadepara governar e atacar.

Rui Costa também já defendeu ensino estadual com a filosofia e metodologia dos colégios militares, e atacou o direito de greve dos professores do estado, cortando salários ao invés de negociar, uma clara mostra de que é contra a luta pela educação.

Fica bastante claro que PT não está a serviço de barrar os ataques neoliberais como a reforma da Previdência e agora dialogando com os setores que querem cobrar mensalidades nas universidades pública e iniciando as privatizações dessas instituições. Fica mais evidente que o PT não é uma alternativa para os interesses dos trabalhadores, onde durante meses do governo Bolsonaro manteve a passividade contra os ataques e não organizou os trabalhadores através dos sindicatos que dirigem para lutar contra os ataques do Bolsonaro. Só manteve uma oposição parlamentar que serve para desgastar o governo visando as eleições de 2022. Para barrar os cortes na educação e a reforma da Previdência é necessário é preciso atacar os capitalistas e abolir essa sangria das riquezas nacionais pela fraude da dívida pública, algo que o PT nunca fez em 13 anos de governo.




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