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GILMAR MENDES DEFENDE TEMER | Gilmar Mendes mostra fidelidade a Temer e diz que "tudo sugere” uma conspiração contra ele

Em entrevista a Kennedy Alencar no SBT, o ministro do STF e um dos responsáveis por inocentar a chapa Dilma-Temer no TSE, afirmou que a conspiração contra Temer foi feita de forma controlada.

segunda-feira 26 de junho de 2017 | Edição do dia

Gilmar Mendes mostrou-se mais uma vez um fiel defensor de Temer ao dizer na entrevista: “Tudo sugere. Eu já vi jornais dizendo que esta ação foi uma ação controlada. Portanto, não foi uma fita que depois foi levada ao Ministério Público, mas a fita foi preparada antes, em combinação com o Ministério Público. (…) Essa questão precisa ser esclarecida. A “Folha de S.Paulo” publicou que houve um treinamento de um advogado. Antes, portanto, da gravação. Isso precisa ser esclarecido, porque, se de fato houve, houve uma ação controlada sem autorização judicial. E o relator [no STF, o ministro Edson Fachin] ficou exposto nessa situação”.

Ele ainda afirmou que se essa tese ficar comprovada a ação poderia ser "com certeza" anulada e mostraria “o quadro de sanha, de abuso”.

Gilmar Mendes ainda criticou que a gravação tenha sido juntada ao processo sem ter passado por perícia antes, e que essa só tenha sido feita após reclamação de Temer. A perícia concluiu que a gravação é autêntica e não sofreu adulterações, como acusava a defesa de Temer. Ainda assim, Mendes afirmou que a ação de juntar a prova ao caso antes da perícia é "altamente constrangedor para Rodrigo Janot, procurador-geral da República, e Edson Fachin, relator do caso no STF. “Essa questão tem que ser discutida.”, disse Mendes.

“O Ministério Público, que adota critérios muito rigorosos em relação a todas as pessoas, lança suspeita sobre todos, por que não está cuidando desse caso? O comentário no mercado de Brasília é de que esse procurador saiu com um contrato de luva milionário em dólares. Alguns colegas da Controladoria falam até em corrupção nesse caso”, disse o ministro.

Defesa da absolvição da chapa Dilma-Temer

Questionado sobre a revolta gerada pela absolvição da chapa Dilma-Temer pelo TSE apesar de todas as provas de sua culpa, ele defendeu o julgamento e disse que "a Justiça Eleitoral tem, realmente, um bom capital em relação à opinião pública."

Caixa 2 e propina

Gilmar Mendes ainda defendeu a diferenciação entre o caixa 2 e a propina, dizendo que Janot deveria ter feito isso antes e só faz agora porque precisa de apoio político depois de ter "abusado no discurso da punição":

“Em muitos casos, eu acho que não deveria nem ter sido aberto inquérito. Mas a Procuradoria, na verdade, se orientou, consciente ou inconscientemente, por abrir inquérito em relação a todos. Parecia que era um tipo de mensagem delenda políticos”.

Veja a entrevista na íntegra:




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