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AUMENTO GÁS | Gás de cozinha ficará ainda mais caro após segundo aumento no ano

quarta-feira 6 de setembro de 2017 | Edição do dia

A Petrobras aumenta a partir dessa quarta-feira, 6, o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) da indústria e do comércio em 2,5%, segundo informe da empresa divulgado nesta terça-feira, 5. No caso do GLP de consumo residencial em botijões de 13 quilos o aumento do gás de cozinha será de 12,2%, em média, e entra em vigor à zero hora de hoje, quarta-feira. É o segundo aumento no ano, de modo que em março houve um aumento de 9,8%.

O Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) levou em consideração nos ajustes de preços do produto para uso residencial “estoques muito baixos e eventos extraordinários, como os impactos do furacão Harvey na maior região exportadora mundial de gás liquefeito de petróleo”, segundo nota da Petrobras.

O ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a Petrobras calcula que o preço do botijão pode ser reajustado, em média, em 4,2% ou cerca de R$ 2,44 por botijão.

A empresa diz que a correção aplicada neste momento não repassa integralmente a variação de preços do mercado internacional e que nova avaliação do comportamento deste mercado será feita pelo Gemp no próximo dia 21 de setembro.

Hoje o preço de um botijão de gás de cozinha está ao redor de 60 ou 70 reais. Um gasto grande para a média da família brasileira que enfrenta a situação do desemprego alcançando 14 milhões de pessoas e que conta com um mísero salário mínimo de 937 reais. E enquanto as famílias veem suas contas mensais sufocadas ou negativas os políticos corruptos enchem dezenas de malas milionárias como os 51 milhões no bunker de Geddel Viana, parte da casta política de nosso país.

Contra toda essa podridão dos políticos corruptos e os enormes gastos mensais com a crise sendo descarregada nas costas da população, as famílias tem o direito de receber o salário equivalente a 3.899,66, o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).




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