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MANIFESTAÇÕES | G1 tenta inflar atos pró Bolsonaro e mostrar um dia de polarização nas ruas

sábado 29 de setembro de 2018 | Edição do dia

Enquanto milhares de pessoas saem as ruas contra o reacionário Jair Bolsonaro, o site da Globo faz uma matéria tentando mostrar que a situação do país está polarizada. Por várias horas a capa dizia “atos pró e contra Bolsonaro”, depois mudaram para uma descrição com número de cidades, ’’Manifestantes fazem atos contra Bolsonaro em 36 cidade, 12 cidades já tiveram atos a favor’’ e agora buscam vender a mesma ideia dizendo que no RJ há atos contra no Centro e a favor em Copacabana.

G1 tenta inflar atos pró Bolsonaro e mostrar um dia de polarização nas ruas

A matéria abre tentando mostrar esta suposta polarização nas ruas: “No Rio e em São Paulo, manifestantes foram às ruas para atos contrários à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) neste sábado (29). O movimento, chamado de #EleNão, foi convocado pelas redes sociais, com o apoio de artistas, durante o mês de setembro. Em resposta ao movimento, entusiastas de Bolsonaro também se reuniram em atos pelo Brasil para demonstrar apoio ao presidenciável.”

O G1 tentou o dia todo inflar os atos da extrema direita listando as cidades no interior de São Paulo e de Goiás que teriam tido manifestações a favor do ex-capitão racista e machista. O jornalismo da família Marinho quer justificar os editorais que ainda tentam fazer uma busca de uma posição política ’’mais ao centro’’, contra a polarização, como tem insistido Ciro e Alckmin em suas aparições nas TVs.

O que estes sites tentam esconder, é o ódio legitimo contra um candidato que além de ser bastante conhecido pelas suas declarações racistas, machistas, homofóbicas e de alusão a ditadura militar, tem também um programa profundamente anti - operário e popular.

Neste momento estão ocorrendo manifestações do #EleNão em praticamente todas capitais do país. Em São Paulo se espera a presença da golpista Marina Silva e até mesmo da latifundiária Kátia Abreu, vice de Ciro Gomes. O PT e setores do movimento de mulheres, o que inclui o PSOL, tem atuado nestas manifestações para transformá-las em palanque político, e ao mesmo tempo isso é funcional ao PT que oferece ao “mercado”, à “direita” e aos golpistas um pacto para governarem o país, aceitando conduzir os ataques e aceitando a degradação do regime político.

Não podemos permitir que o ódio contra a extrema direita seja esvaziado pela conciliação. Por isso o Pão e Rosas e o MRT organizam blocos independentes nestas manifestações de hoje. Saiba mais lendo a declaração que o Pão e Rosas levou às manifestações de hoje.




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