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DIA 19J | Frente a MP que privatiza a Eletrobrás: defendamos uma Eletrobrás 100% estatal no dia 19J

A aprovação da MP que privatiza a Eletrobrás, que foi votada ontem (17), no Senado, representa um enorme ataque ao conjunto dos trabalhadores, servindo ao interesse apenas dos empresários. Por conta de alterações no texto, voltará para votação na Câmara e perde validade se não for votado até o terça-feira (22)

sexta-feira 18 de junho de 2021 | Edição do dia

Com quase meio milhão de mortes por Covid-19, insegurança alimentar, desemprego e queda na renda média recordes, a Câmara, o Senado e todo o governo de conjunto se apressam para levar à cabo a privatização desta gigante estatal, que se dará através da emissão de ações, de maneira a diminuir o controle acionário do governo federal sobre a Eletrobrás.

Este ataque, que impactará a vida de milhões e apenas beneficiará os empresários, já estava na agenda do governo e do ultra neoliberal Paulo Guedes há muito tempo, porém somente agora, com o consentimento de todos os atores do regime, conseguiu tocar este projeto à frente.

Leia também: Privatização só interessa aos patrões! Por uma Eletrobras estatal controlada pelos trabalhadores

Frente a esta ofensiva, é necessário que nos atos de amanhã (19 de Junho) levantemos a pauta de batalhar por uma Eletrobrás 100% estatal controlada pelos trabalhadores em todos os ramos (da geração à distribuição).

O dia 19, chamado pela Frente Povo Sem Medo, Brasil Popular e centrais sindicais, vem na esteira do 29M, dia em que 100 mil estudantes tomaram as ruas contra o corte nas universidades federais aos gritos de “Fora Bolsonaro”. Este chamado veio tardiamente, convocando atos 20 dias depois da manifestação anterior, e com a CUT e CTB, dirigidas pelo PT e PCdoB, terem chamado atos para o dia 18 como um dia que servirá “à orientação sobre a importância de trabalhadores cumprirem protocolos sanitários”, separando os dias 18 e 19 em duas datas, quando poderiam unificar as pautas, tendo uma luta muito mais forte e potente.

Além disso, as centrais não construíram o dia 19 enquanto um forte dia de luta, promovendo assembleias e espaços de discussão desde a base, que seria o necessário. Ao contrário, querem usar este dia como uma data que impulsionará sua estratégia eleitoreira, visando a eleição de Lula em 2022.




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