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Eleições 2022 | "Freixo não defende mais legalizar as drogas, igual aos políticos burgueses" diz Carolina Cacau

Marcelo Freixo disse que não defende mais a legalização das drogas, se aliando com burgueses em busca do voto conservador.

quinta-feira 18 de agosto de 2022 | Edição do dia

Marcelo Freixo (PSB) segue em sua cruzada para ser identificado como um político burguês igual à qualquer outro, e o último episódio foi a declaração do ex psolista de que não defende mais a legalização às drogas. Freixo nunca foi militante verdadeiro da pauta da legalização porque isso afastava os votos conservadores, e agora aprofunda ainda mais sua política direitista ao chancelar abertamente a guerra às drogas.

Após a declaração de Freixo em entrevista à Record, Carolina Cacau manifestou-se em seu Twitter, afirmando que o programa de Freixo para o governo do Estado do Rio de Janeiro é igual ao programa de qualquer partido burguês:

Cacau lembrou, ainda, que a política direitista de Freixo começou a ser gestada dentro do próprio PSOL, quando este não defendia ativamente pautas democráticas simples como a legalização das drogas, para não afastar o voto conservador.

O avanço destas posições de Freixo agora o levam a defender abertamente a guerra as drogas, ao ficar ao lado daqueles que defendem a criminalização. A política de criminalização serve como cobertura para a prática das operações nas favelas, chacinas e assassinatos cometidos pelas polícia, afetando primeiramente a população preta, que são os que mais morrem pela ação da polícia.

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Também é através da criminalização que agentes estatais lucram com a corrupção, ao usarem suas posições para facilitar o tráfico de drogas, que anda lado a lado com o tráfico de armas. E quando é no avião da FAB que a cocaína é encontrada, o estado age de maneira diferente do que quando invade o morro com o caveirão, matando inocentes em nome de uma suposta guerra ao tráfico.

Cacau lembrou também que não vem de hoje a política de aproximação com a as polícias por parte de Freixo, o que a levou em 2018 a decidir não lançar a candidatura pelo PSOL quando este partido decidiu, por iniciativa de Freixo, indicar um ex comandante da PMERJ como candidato a vice prefeito do Rio de Janeiro.

Leia mais: Marcelo Freixo assume seu projeto burguês no PSB: um diálogo com quem ainda acha que ele é de esquerda




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