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Direitadas | Freixo exalta PM assassina, desmobiliza atos contra Bolsonaro e chama tudo de baderna

Freixo segue seu giro à direita não surpreendente pelo seu currículo, mas chamativo pela veloz trajetória rumo à se transformar num político típico de um partido burguês padrão.

terça-feira 7 de setembro de 2021 | Edição do dia

Enquanto a direita bolsonarista organiza seus atos reacionários no 7 de setembro, em meio a uma onda de ataques econômicos, fome e miséria, na qual a extrema direita está unificada com a direita supostamente “democrata”, e as direções do movimento de massas, como a CUT e a CTB, seguem sem organizar nenhum plano de luta, Lula faz campanha eleitoral e Marcelo Freixo vai se postulando para ser um governador do Rio de Janeiro da forma mais decadente e direitista. Segue num giro à direita não surpreendente pelo seu currículo, mas chamativo pela veloz trajetória rumo à se transformar num político típico de um partido burguês padrão.

Os eventos mais recentes dessa miséria levada adiante pelo ex-representante do PSOL é seu papelão em desmobilizar os atos de 7 de setembro, alimentando o pânico e sua linha utópica e reacionária de que as vias institucionais podem resolver qualquer problema. Para completar a “obra macabra”, faz uma campanha pró polícia “democrática” e “humanizada”, que “respeita a disciplina e hierarquia”, para a PM carioca que é marcada pelo quanto “disciplinada” é pra matar, reprimir o povo negro, a esquerda e construir as milícias.

O que quer Marcelo Freixo é se apresentar como alguém capaz de gerir o estado burguês degradado carioca, alimentando a famigerada ilusão de humanização da polícia, que é uma política nefasta em qualquer lugar e mais ainda no Rio de Janeiro, onde as milícias e o bolsonarismo tem enorme peso. Já deixou claro que quer se aliar até mesmo com a direita mais reacionária para virar governador, desde que essa se diga “contra o fascismo”, mesmo que seja a bancada da bala ou reacionários até ontem aliados de Bolsonaro, ou organizadores do golpe institucional e dos ataques como Rodrigo Maia e Eduardo Paes.

Para os que ainda consideram que Marcelo Freixo pode fazer algum papel positivo para a esquerda carioca e brasileira, são novos episódios que deveriam decretar de vez o fim dessa ilusão.

Leia também: Enfrentar ameaças golpistas no 7/9 ocupando as ruas com as organizações dos trabalhadores e a esquerda




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