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DESEMPREGO | Expectativa de geração de empregos cai, em situação de alto desemprego

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 6,7 pontos na passagem de abril para maio, menor patamar desde junho de 2016, indicador é usado para prever a geração de empregos. Enquanto isso, o índice que mede a expectativa de desemprego subiu em 0,9 pontos. Se situação futura tende a se agravar, com trabalhadores já amargando desemprego e baixa das condições de vida.

segunda-feira 10 de junho de 2019 | Edição do dia

A partir de dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) desta segunda-feira (10) o índice IAEmp aumentou 6,7 pontos na passagem de abril para maio. O dado é formado a partir das Sondagens da Indústria, setor de serviços e do consumidor, todas apuradas pela FGV que tem por objetivo antecipar os rumos do mercado de trabalho no país.

A maior parte dos componentes do IAEmp registraram queda com destaque para o Emprego Local Futuro dos Consumidores (-13,4 pontos) e também Tendência de Negócios do setor de Serviços (-9,1 pontos). Ao mesmo tempo, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que mede as expectativas futuras de desemprego, ou seja, quanto maior, pior o resultado. O índice subiu 0,9 pontos em maio.

A situação alarmante de desemprego só tende a aumentar e quem paga por isso são os trabalhadores, que já veem sua situação piorar com aumento do custo de vida, precarização do trabalho e mais ataques como a reforma da previdência.

O dia 14 de greve geral contra a reforma da previdência pode ser uma grande força para barrar os ataques de Bolsonaro, que quer descarregar a crise sobre as costas dos trabalhadores. Contudo, é preciso que a mobilização aconteça pela base, com assembleias nos locais de trabalho, para fazer com que os trabalhadores tomem a greve geral em suas mãos. Só assim para superar as direções do movimento de trabalhadores como CUT e CTB que querem negociar o nosso futuro.




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