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CORTE DE RUA NA FSA | Estudantes da FSA rompem a paralisia e fecham a rua contra o impeachment e os ajustes do governo!

quarta-feira 11 de maio de 2016 | Edição do dia

Na noite desta terça (10) estudantes de diversos curso da Fundação Santo André fecham a rua Príncipe de Gales em frente a faculdade para expressar suas posições contra o golpe em curso, os ajustes dos governos e em defesa dos estudantes secundaristas nas escolas ocupadas no RJ, SP e CE.
Os estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Fundação Santo André já vinham discutindo a situação da conjuntura nacional com debates que lotaram o auditório e em assembleias de curso. Os cursos de Geografia e História se manifestaram contrários ao processo de Impeachment, justificando que é antidemocrático um punhado de parlamentares passarem por cima 54milhões de eleitores, sem nenhuma prova de corrupção. Depois da votação da Câmara dos deputados ficou ainda mais claro para os estudantes quem é a direita conservadora que está por trás deste golpe.
O ato convocado por membros da Faísca Revolucionária e da Juventude Faísca – Anticapitalista e Revolucionária foi organizado junto com estudantes dos cursos Letras, Ciências Sociais, Geografia, História, Química e Psicologia. Segundo Virgínia, ex-estudante e participante do coletivo “Essa ação não tem o intuito de defender a Dilma, muito menos a política de ajustes que vem levado a frente, mas sim se enfrentar contra a direita machista, racista e LGBTfobica que avança em nosso país como um reflexo da situação política na América Latina, como a vitória de Macri na Argentina”. Sobre o ajuste fiscal, ela completou “Dilma e o PT abriram espaço para essa direita porque desde que chegaram ao poder, governaram para os capitalistas contra os trabalhadores. O ajuste que atinge em cheio as fábricas da região gerando milhares de desempregados é também uma das nossas pautas. Queremos um movimento estudantil ligado aos trabalhadores para juntos questionarmos todo este sistema capitalista e construir uma nova sociedade”.

Já Jenifer Tristan, organizadora do protesto e estudante do 3º de Ciências Sociais disse que para o Faísca “ A primeira vitória deste ato foi mostrar que é possível romper com a passividade e o “script” do movimento estudantil e apresentar uma saída independente para responder a dinâmica realidade nacional. Nos espelhamos nos estudantes secundaristas que tem ocupado escolas no CE, RJ e SP, assim como no Paraguai os estudantes essa semana derrubaram a ministra da educação a mostrando que este é o caminho que devemos seguir”. Continuou “Hoje fechamos a rua em 50 alunos, uma primeira demonstração de que as pessoas não querem mais ficar assistindo os políticos votarem em nome de seus familiares pra defender seus privilégios, mas queremos sair às ruas e construir uma alternativa .Após o ato fizemos uma roda de conversa para trocar opiniões e pensar como seguiremos organizados e lutando contra o ajuste fiscal, as demissões na região que atingem diretamente a nossa universidade, pois com o efeito das demissões, aumento das mensalidades, cortes da educação, os alunos trabalhadores são cada vez mais colocados para fora, sabemos que este golpe é contra nós em primeiro lugar e iremos desde já preparar a resistência contra o governo do golpista Temer que vem quente... Mas nós, assim como os secundaristas, já estamos fervendo”.




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