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PRIVATIZAÇÕES | Estamos em liquidação: governo chinês parabeniza Bolsonaro e anseia pelas privatizações

Logo após Bolsonaro ter vencido as eleições, o governo chinês o parabeniza e diz esta esperar pelas privatizações e ampliação das concessões prometidas em seu programa ultra neoliberal para o capital estrangeiro. Deixando claro que a China está de olho na liquidação que será feita das estatais no Brasil.

segunda-feira 29 de outubro de 2018 | Edição do dia

O governo chinês parabenizou o reacionário de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) pela eleição, em uma mensagem do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lu Kang. O texto foi divulgado nesta segunda (29) durante uma coletiva de imprensa do orgão. Uma análise da agência de notícias chinesa Xinhua, controlada pelo governo, afirma que o mais urgente desafio para o novo presidente brasileiro será a recuperação da economia.

No texto divulgado horas depois que o resultado das eleições brasileiras foi anunciado, fala da agenda do governo de “privatizar tudo” e das reformas da Previdência e tributária. O texto ainda afirma que o que é mais esperado pela China é que o novo governo do Bolsonaro amplie as concessões de infraestrutura e realize privatizações com a participação do capital estrangeiro. Isso mostra como a China está de olho nas estatais e espera já ansiosamente sair beneficiada com a ampliação das concessões prometidas.

O programa ultra neoliberal de Bolsonaro e o seu “guru” economista Paulo Guedes onde apresentam uma política de privatizar todas as estatais do país, está atraindo possíveis compradores que já estão aguardando a grande liquidação que Bolsonaro irá fazer no Brasil. No seu programa de governo, Bolsonaro já evidencia a maior subordinação à política externa brasileira aos interesses imperialistas.

Em várias entrevistas, Bolsonaro já deixou claro que seu governo está alinhado com os capitalistas, fazendo com que os trabalhadores que paguem a conta da crise: aplicação de reformas, implementação da reforma trabalhista até o final, e privatizações à rodo, que além de precarizar os postos de trabalho, também contribuem diretamente para o pagamento religioso da dívida pública.

Contra esse programa escravista de entrega da gigantescas estatais como os Correios e a Petrobras, precisamos defender na luta que os trabalhadores sejam aqueles que administrem as empresas e que elas sejam 100% estatal sob controle popular, sem qualquer intervenção privada por parte de acionistas. Um programa operário e anticapitalista que enfrente o programa ultra neoliberal do golpismo e de Bolsonaro passa pelo não pagamento da dívida pública, a estatização sob gestão dos trabalhadores




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