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METRÔ SP | Esquentando a campanha salarial, metroviários devem retirar o uniforme dia 23

Já passadas duas reuniões de negociação entre trabalhadores e a empresa, foi definida em assembleia realizada dia 10/05 algumas ações para mobilizar a categoria metroviária, dentre elas a retirada de uniforme pelos funcionários das estações.

segunda-feira 16 de maio de 2016 | Edição do dia

Esta é uma medida de luta histórica dos metroviários que vêm sentindo no dia a dia, ano após ano, a precarização do seu trabalho, reflexo direto do calote aplicado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) de mais de 300 milhões de reais entre 2011 e 2014, denunciado neste Esquerda Diário, em benefício de seus amigos empresários da ViaQuatro, ligada à CCR, consórcio das empresas fichas sujas Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Soares Penido, envolvidas até o pescoço nos notórios casos de corrupção investigadas pela Operação Lava Jato.

Engraçado o Metrô dizer que está passando por um momento difícil, tendo que fazer “ações que busquem o reequilíbrio financeiro das contas da empresa”, alterando a data do pagamento e do adiantamento do salário dos trabalhadores, mas, no entanto contrata uma empresa terceirizada para distribuir aos metroviários o “Linha de Frente”, panfleto diretamente patronal sobre a campanha salarial e as rodadas de negociação, como fez no último domingo (15/05) no Pátio de manutenção do Capão Redondo.

É necessário nos ligarmos e prestarmos toda solidariedade aos metroviários de Belo Horizonte e de Recife que estão paralisados neste momento. Funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e também rodoviários (motoristas e cobradores) de São Paulo estão em campanha salarial e podem paralisar suas atividades semana que vem. A luta pelo transporte público gratuito, de qualidade e controlado pelos trabalhadores e usuários é uma só!

É preciso unirmos força para barrar qualquer ataque que o Metrô queira implementar neste momento, em nossa campanha salarial, e a primeira demonstração dessa força será a retirada de uniforme na próxima segunda-feira, dia 23. Os metroviários não podem pagar pela crise gerada pela ganância de um punhado de empresários amigos de Geraldo Alckmin.




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