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Entre 2009 e 2019, mais de 623 mil brasileiros foram assassinados, e Bolsonaro quer que piore

Na terça-feira (31) o IPEA divulgou o Atlas da Violência. Segundo o estudo, entre 2009 e 2019, mais de 623 mil brasileiros foram assassinados, o que é equivalente a toda a população de Cuiabá. Enquanto isso, Bolsonaro debocha da fome e chama de “idiota” quem diz que “tem que comprar feijão”.

quinta-feira 2 de setembro de 2021 | Edição do dia

Imagem: Carlos Latuff

É como se, em 11 anos, o País tivesse eliminado toda a população de Cuiabá, capital de Mato Grosso. Desse total, 333 mil (53%) eram jovens e adolescentes com idade entre 15 e 29 anos; 50 mil, mulheres; e cerca de 2 mil eram índios. Em 70% destes casos, o crime foi cometido com arma de fogo.

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Enquanto isso, Bolsonaro prefere que as pessoas comprem fuzis em vez de feijão, em um contexto de alta inflação, fome, desemprego e carestia de vida, numa situação cada vez caótica e desesperadora para a classe trabalhadora e o povo pobre, em especial a população negra. Segundo o Atlas da Violência, os negros tem mais que o dobro de chance de ser assassinado no Brasil.

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Além disso, o mapa da violência revela que entre 2018 e 2019 dobrou os assassinatos de indígenas. Os crimes ocorrem especialmente em cidades em que existem terras indígenas, são 20,4 indígenas assassinados a cada 100 mil. Em municípios sem terras indígenas são 7,7 assassinados por 100 mil por ano.

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Bolsonaro fomenta o porte de fuzis por guardas civis, com o apoio do STF golpista




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