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Orgulho LGBTQI+ | "Enfrentei um brutamontes que quis agredir minha irmã por ser lésbica", relata trabalhadora da USP

"Quando eu fui pela primeira vez na reunião do Pão e Rosas, acho que as pessoas pensaram que eu iria julgar elas, mas eu achava era lindo ver as pessoas se amando", relata Vilma Maria, pernambucana, trabalhadora do bandejão da USP.

segunda-feira 28 de junho de 2021 | Edição do dia

Meu nome é Vilma Maria e digo com o maior prazer que sempre lutei contra a discriminação que os LGBTs sofrem todos os dias, tenho o maior orgulho de ter ajudado gays que vieram de Pernambuco e passavam dificuldades quando chegavam aqui em São Paulo. Eu sempre convivi com muitas pessoas lésbicas, gays e bissexuais e sempre me revoltei com o preconceito que sofrem em todos os lugares.

Uma das vezes tive que entrar na frente de um baita de um brutamontes que quis agredir minha irmã por ela ser lésbica mas eu enfrentei ele e teve que respeitar a minha irmã. Eu sempre fui rebelde e achava muito ruim quando as pessoas te julgavam só porque andava com pessoas que eram gays e lésbicas, lá no nordeste inclusive quando punham nomes horríveis pra se referir a essas pessoas que são iguais a todos nós.

No meu trabalho vários amigos são gays e lésbicas, sinto muita falta da Beth, uma trabalhadora do bandejão que assumia a sexualidade dela na frente de todos e eu sofro quando vejo algumas pessoas que não podem se assumir por causa da opressão. Quando eu fui pela primeira vez na reunião do Pão e Rosas, acho que as pessoas pensaram que eu iria julgar elas, mas eu achava era lindo ver as pessoas se amando. Me lembro do Bruno também e uma das vezes que eu vi ele muito triste por ter que passar por discriminação quando assumiu que era um homem trans e quando vi aquilo eu pensei que não podia deixar ele assim triste por conta disso e precisava fazer alguma coisa contra essa opressão que maltrata as pessoas.




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