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Embate de Dilma e Aécio no Senado

segunda-feira 29 de agosto de 2016 | Edição do dia

Com toda hipocrisia que cabe aos políticos patronais Aécio Neves fez longo discurso em nome dos desempregados. Ele que é responsável por diversos ataques ao funcionalismo em Minas Gerais e defendeu na campanha eleitoral diversos ataques a classe trabalhadora. Naquele momento Dilma negou que fosse mexer em direitos, dizia “nem que a vaca tussa”, porém o fez rapidamente.

Como em outras perguntas Dilma respondeu enfatizando os elementos internacionais da crise econômica vivida no país. Novamente ela enfatizou o fim do expansionismo monetário dos EUA e a seca vivida no Brasil no final de 2014.
Em meio a esta troca entre os dois candidatos de 2014, Dilma retomou indiretas feitas em seu discurso e outras respostas, ela disse “respeito quem participa de eleições diretas”, em seu discurso de abertura ela tinha dito que o impeachment seria um “golpe de estado parlamentar” e um “eleição indireta de um governo usurpador”.

Ao final da resposta Dilma voltou a enfatizar o papel da crise política desatada pela ação da oposição e de Eduardo Cunha nas chamadas “pautas-bomba”. É inegável o papel do golpista e criminoso Eduardo Cunha, mas vale lembrar que no mandato anterior de Dilma Rousseff, o chantagista ex-presidente da Câmara tinha sido o líder do então governista PMDB. Naquele momento o PT não fazia nenhuma crítica a esse político notório e histórico corrupto e também defensor de pautas reacionárias como o estatuto do nascituro.

O embate entre Dilma e Aécio era um dos pontos mais esperados desta sessão de hoje no Senado. Porém, sem alguma contundência inesperada de ambos lados, ou algumas falhas além do normal por parte de Dilma, o embate não saiu do roteiro do que vem sendo mostrado no dia de hoje.




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