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Em defesa de empregos e por EPI’S, rodoviários da Grande Vitória e Teresina fazem greve

Na Grande Vitória, o governador capixaba decretou que os ônibus circulem sem cobradores, ameaçando centenas de empregos. Já em Teresina, os rodoviários entraram em greve contra atraso no pagamentos de salários, pagamento do plano de saúde, paralisação imediata das demissões e equipamentos de proteção ao coronavírus.

terça-feira 19 de maio de 2020 | Edição do dia

Na Grande Vitória (ES) os rodoviários entraram em greve. O governador do Estado, Renato Casagrande do PSB, tomou a medida de que partir de domingo 17, os ônibus da região não irão aceitar mais dinheiro na compra de passagem, resultando na demissão dos cobradores.

Com a medida o Sindirodoviários, sindicato de trabalhadores em transporte rodoviário, anunciou paralisação por tempo indeterminado a partir de 17 de maio, até que se revogue o decreto estadual que estipula que os ônibus circulem sem cobradores.

O governo ainda alega que o decreto seja uma medida para retirar o dinheiro dos veículos, para assim diminuir o risco de contágio pelo coronavírus. Além dessa greve anunciada, em Teresina c contra atraso no pagamentos de salários, pagamento do plano de saúde, paralisação imediata das demissões e equipamentos de proteção ao coronavírus.

Esses focos de luta dos trabalhadores precisam ser defendidos e fortalecidos, pois representam a única força capaz de romper com todo o avanço da destruição da vida em todas as suas instâncias que hoje vemos com a pandemia, onde o Estado e os governadores não são capazes de propor nenhuma solução para que os trabalhadores parem de morrer, e esse ataque do governador do PSB mostra bem isso.

Já em Teresina, os rodoviários já vem enfrentando um risco enorme de contágio, uma realidade bastante triste, e revoltante, pois enquanto arriscam suas vidas sequer recebem os salários no tempo correto e não recebem pagamento do plano de saúde. Por isso a reconversão industrial para atender as demandas mais essenciais de sobrevivência da nossa classe é fundamental nesse momento, pois os pequenos focos de luta podem fortalecer a união dos trabalhadores de todas as categorias para assim darmos uma respostas a toda essa crise, uma resposta da classe trabalhadora.




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